São Paulo - O Grupo Bertin não vai mais participar da construção da usina hidroelétrica Belo Monte, no Rio Xingu. A decisão foi tomada ontem e põe um fim às especulações sobre o futuro do Bertin no consórcio Norte Energia, liderado pela Eletrobras e responsável por Belo Monte.
A decisão do Bertin afeta especificamente a Gaia Energia, sua subsidiária para o setor energético. A Gaia detinha 9% do consórcio de Belo Monte. Seu papel na parceria era o de autoprodutor, isto é, uma empresa que assumiria o compromisso de consumir parte da energia gerada pela usina. O Bertin não precisará pagar nenhuma multa para deixar o consórcio de Belo Monte, segundo o grupo. Isto porque a opção de se recusar a participar do projeto já estaria prevista no contrato com os parceiros.
O Bertin continuará no consórcio, com uma participação simbólica (de 1,25%) por meio de outra subsidiária, a Contern Construtora, que atuará nas obras da hidroelétrica. Segundo o Bertin, abrir mão de Belo Monte foi uma decisão estratégica, que permitirá ao grupo focar a construção das sete termoelétricas que faltam ser entregues, do pacote de nove usinas que conquistou em leilão em 2008. Não será o Bertin que irá negociar possíveis novos sócios para substituir a Gaia na condição de autoprodutor, mas os dirigentes do Norte Energia.
O Bertin continuará no consórcio, com uma participação simbólica (de 1,25%) por meio de outra subsidiária, a Contern Construtora, que atuará nas obras da hidroelétrica. Segundo o Bertin, abrir mão de Belo Monte foi uma decisão estratégica, que permitirá ao grupo focar a construção das sete termoelétricas que faltam ser entregues, do pacote de nove usinas que conquistou em leilão em 2008. Não será o Bertin que irá negociar possíveis novos sócios para substituir a Gaia na condição de autoprodutor, mas os dirigentes do Norte Energia.
Licença
Ontem, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse não saber quando será dada a licença definitiva para a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Segundo ela, o assunto está sendo conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com base em critérios técnicos, e não deve sofrer influência política. "As reivindicações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que tem pressionado pela liberação da licença definitiva, são legítimas. (DCI)
Leia também: