São Paulo – O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Pinheiro, disse ontem (23) que o número de usinas nucleares que serão construídas no país até 2030 pode ser menor do que quatro. A previsão inicial era que, além de Angra 3, já em construção, mais quatro usinas nucleares seriam instaladas no país até o fim da próxima década.
“Havia estudos anteriores que falavam em quatro. Estudos mais recentes falam em um número menor de usinas. Mas não há uma decisão final sobre isso”, disse à TV Brasil, após participar do 1º Encontro de Negócios de Energia Nuclear, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo Pinheiro, no momento, estão sendo feitos estudos sobre os locais mais apropriados para a construção das novas usinas, mas ainda sem uma definição.
Segundo Leonan dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear, o índice de nacionalização das novas usinas deve ser mantido conforme a previsão original, de 70%. “Em Angra 3, espera-se chegar a 54% [de nacionalização], mas é um projeto antigo. Para as novas usinas, a gente estabeleceu como meta alcançar índice de 70%”, disse. Quando as novas usinas estiverem em operação, a previsão é de mais 4 mil megawatts (MWs) nucleares adicionais no sistema elétrico brasileiro, 2 mil MWs no Nordeste e 2 mil MWs no Sudeste.
A primeira usina nuclear brasileira, Angra 1, foi inaugurada em 1985. Angra 2 começou a fornecer energia em 2000. A terceira usina, Angra 3, tem previsão de entrar em funcionamento no fim de 2015. As demais deverão estar prontas até 2030.
Hoje, o Brasil domina todos os processos para a produção de energia a partir do urânio. Da mineração à produção do combustível nuclear, além do sistema de armazenamento do resíduo. (Agência Brasil)
“Havia estudos anteriores que falavam em quatro. Estudos mais recentes falam em um número menor de usinas. Mas não há uma decisão final sobre isso”, disse à TV Brasil, após participar do 1º Encontro de Negócios de Energia Nuclear, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Segundo Pinheiro, no momento, estão sendo feitos estudos sobre os locais mais apropriados para a construção das novas usinas, mas ainda sem uma definição.
Segundo Leonan dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear, o índice de nacionalização das novas usinas deve ser mantido conforme a previsão original, de 70%. “Em Angra 3, espera-se chegar a 54% [de nacionalização], mas é um projeto antigo. Para as novas usinas, a gente estabeleceu como meta alcançar índice de 70%”, disse. Quando as novas usinas estiverem em operação, a previsão é de mais 4 mil megawatts (MWs) nucleares adicionais no sistema elétrico brasileiro, 2 mil MWs no Nordeste e 2 mil MWs no Sudeste.
A primeira usina nuclear brasileira, Angra 1, foi inaugurada em 1985. Angra 2 começou a fornecer energia em 2000. A terceira usina, Angra 3, tem previsão de entrar em funcionamento no fim de 2015. As demais deverão estar prontas até 2030.
Hoje, o Brasil domina todos os processos para a produção de energia a partir do urânio. Da mineração à produção do combustível nuclear, além do sistema de armazenamento do resíduo. (Agência Brasil)
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