RIO - O ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que a tendência dos preços da energia no Brasil é de queda e discordou da análise feita ontem pelo presidente da PSR, Mário Veiga, de que os preços subiriam 28% até 2015.
Zimmermann ressaltou que não conhecia as premissas usadas por Veiga no estudo e acrescentou que a tendência de amortização dos investimentos feitos pelas companhias contribui para a redução dos valores cobrados pela energia elétrica no longo prazo.
"O Brasil está em ritmo de crescimento, o consumo per capita ainda é pequeno, mas o que a gente enxerga no futuro é a acomodação do crescimento demográfico, diminuindo a pressão. E o Brasil é ancorado em hidrelétricas, que, sendo amortizadas, terão custo operacional muito baixo. É natural que para o futuro se enxergue isso", frisou Zimmermann, que participou do encerramento do 7º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro. "Por isso sou otimista em relação à tendência de custos cadentes para o futuro", acrescentou.
O ministro lembrou que outra redução é esperada para o custo com a transmissão, uma vez que, pelos contratos, depois do 15º ano a tendência passa a ser de preços menores. "Já a discussão tributária é mais complexa, um aspecto de todo o Brasil", disse.
Questionado sobre o primeiro leilão de áreas do pré-sal sob o regime de partilha de produção, Zimmermann destacou que serão necessários "quatro ou cinco meses" para a realização do leilão, depois da aprovação da lei instituindo a partilha pelo Congresso.
Sobre a necessidade de aprovação este ano do projeto como condição para a realização do leilão no primeiro semestre de 2011, o ministro preferiu não bater o martelo.
"De repente o Congresso volta todo animado depois das eleições e resolve aprovar. Não depende de nós, o Congresso tem a sua própria dinâmica e temos que esperar", disse.
Zimmermann informou ainda que a Lei do Gás deverá ser encaminhada na semana que vem para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Rafael Rosas | Valor)
Zimmermann ressaltou que não conhecia as premissas usadas por Veiga no estudo e acrescentou que a tendência de amortização dos investimentos feitos pelas companhias contribui para a redução dos valores cobrados pela energia elétrica no longo prazo.
"O Brasil está em ritmo de crescimento, o consumo per capita ainda é pequeno, mas o que a gente enxerga no futuro é a acomodação do crescimento demográfico, diminuindo a pressão. E o Brasil é ancorado em hidrelétricas, que, sendo amortizadas, terão custo operacional muito baixo. É natural que para o futuro se enxergue isso", frisou Zimmermann, que participou do encerramento do 7º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro. "Por isso sou otimista em relação à tendência de custos cadentes para o futuro", acrescentou.
O ministro lembrou que outra redução é esperada para o custo com a transmissão, uma vez que, pelos contratos, depois do 15º ano a tendência passa a ser de preços menores. "Já a discussão tributária é mais complexa, um aspecto de todo o Brasil", disse.
Questionado sobre o primeiro leilão de áreas do pré-sal sob o regime de partilha de produção, Zimmermann destacou que serão necessários "quatro ou cinco meses" para a realização do leilão, depois da aprovação da lei instituindo a partilha pelo Congresso.
Sobre a necessidade de aprovação este ano do projeto como condição para a realização do leilão no primeiro semestre de 2011, o ministro preferiu não bater o martelo.
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