Brasília - As tarifas de energia elétrica ficarão mais baratas. Isso deverá ficar mais perceptível para a população a partir do momento em que o retorno financeiro das usinas hidrelétricas superar o valor investido. A partir de então, a operação dessas usinas necessitará de poucos investimentos e isso refletirá nos preços cobrados do consumidor final. A previsão é do ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.
Segundo ele, diferentemente do que muitos pensam, as tarifas de energia no Brasil não estão entre as mais caras do mundo. “O Brasil tem uma tarifa que está em condição intermediária em relação a outros países do mundo. Até porque países em desenvolvimento têm de implantar maior infraestrutura e, ao mesmo tempo, corrigir distorções econômicas e sociais”, disse Zimmermann após participar do programa Bom Dia, Ministro, que é produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Ele acrescentou que isso acaba gerando uma carga tributária maior para que o Estado possa atuar na correção dessas distorções. “Quando você soma todos esses fatores resulta em uma tarifação intermediária [para o padrão global]”, acrescenta. “Mas o modelo energético que adotamos é baseado na busca pela modicidade dos preços. Em um prazo maior, tenderá a favorecer a redução das tarifas”, disse.
O ministro ressaltou que os investimentos em hidrelétricas permitem custos menores de geração. “Uma usina como Belo Monte tem um custo de R$ 70 o megawatt-hora (MWh). É quase dez vezes mais barata do que uma usina a óleo, que produz energia a um custo entre R$ 600 e R$ 700 por MWh. Portanto, quando priorizamos fontes mais baratas, como as hidrelétricas, estamos exercendo uma política que visa a redução de preços, ainda que a médio prazo”, argumentou.
“Só que o Brasil é diferente de um país que não tem crescimento ou que cresce muito pouco e que, por isso, não precisa construir mais usinas. As tarifas começarão a cair a partir do momento em que as usinas forem pagas. É um trabalho contínuo, e os efeitos – maiores ou mais sensíveis – vão ocorrer ao longo do tempo”, afirmou. “Tenho usinas cuja concessão estará paga a partir de 2015. [Neste caso,] só a partir dessa data é que os preços começarão a ter queda.”
Zimmermann destacou que o “Brasil está ancorado na hidreletricidade” e lembrou que uma usina hidrelétrica se paga em 20 anos. “Depois ela vai operar por mais de 200 anos, com poucos investimentos e a um custo baixíssimo. Essa é a realidade que o Brasil tem pela frente: uma perspectiva de custo baixo que é natural para quem trabalha com fontes renováveis.” (Agência Brasil)
Segundo ele, diferentemente do que muitos pensam, as tarifas de energia no Brasil não estão entre as mais caras do mundo. “O Brasil tem uma tarifa que está em condição intermediária em relação a outros países do mundo. Até porque países em desenvolvimento têm de implantar maior infraestrutura e, ao mesmo tempo, corrigir distorções econômicas e sociais”, disse Zimmermann após participar do programa Bom Dia, Ministro, que é produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.
Ele acrescentou que isso acaba gerando uma carga tributária maior para que o Estado possa atuar na correção dessas distorções. “Quando você soma todos esses fatores resulta em uma tarifação intermediária [para o padrão global]”, acrescenta. “Mas o modelo energético que adotamos é baseado na busca pela modicidade dos preços. Em um prazo maior, tenderá a favorecer a redução das tarifas”, disse.
O ministro ressaltou que os investimentos em hidrelétricas permitem custos menores de geração. “Uma usina como Belo Monte tem um custo de R$ 70 o megawatt-hora (MWh). É quase dez vezes mais barata do que uma usina a óleo, que produz energia a um custo entre R$ 600 e R$ 700 por MWh. Portanto, quando priorizamos fontes mais baratas, como as hidrelétricas, estamos exercendo uma política que visa a redução de preços, ainda que a médio prazo”, argumentou.
“Só que o Brasil é diferente de um país que não tem crescimento ou que cresce muito pouco e que, por isso, não precisa construir mais usinas. As tarifas começarão a cair a partir do momento em que as usinas forem pagas. É um trabalho contínuo, e os efeitos – maiores ou mais sensíveis – vão ocorrer ao longo do tempo”, afirmou. “Tenho usinas cuja concessão estará paga a partir de 2015. [Neste caso,] só a partir dessa data é que os preços começarão a ter queda.”
Zimmermann destacou que o “Brasil está ancorado na hidreletricidade” e lembrou que uma usina hidrelétrica se paga em 20 anos. “Depois ela vai operar por mais de 200 anos, com poucos investimentos e a um custo baixíssimo. Essa é a realidade que o Brasil tem pela frente: uma perspectiva de custo baixo que é natural para quem trabalha com fontes renováveis.” (Agência Brasil)
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