A realização de leilões de energia nova com centrais termelétricas não representa garantia efetiva de expansão da capacidade instalada. Essa é uma das principais conclusões de um estudo divulgado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade do Rio de Janeiro acerca dos atrasos de termelétricas que negociam energia nesses certames. Segundo o estudo, coordenado pelo professor Nivalde de Castro, o atual desenho regulatório e institucional não tem sido suficiente para garantir a expansão da capacidade instalada dentro dos cronogramas estabelecidos, quando se trata de térmicas, o que resulta em impactos na operação e na formação do Preço de Liquidação de Diferenças.
O estudo destacou que de um total de 16.999 MW de novos projetos de usinas térmicas fiscalizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica, 9.411 MW apresentam restrições para entrada em operação comercial na data prevista, diante da existência de problemas como não obtenção de licenças ambientais ou indefinição no fornecimento de combustível. Desse montante, 1.699 MW deveriam entrar em operação em 2011, 1.570 MW em 2012 e 5.294 MW em 2013. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ)
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