Buscar soluções e investimentos para a produção de energia renovável é prioridade em governos que prezam pelo desenvolvimento sustentável. De olho nessa tendência mundial, Portugal sedia a Conferência de Energias Renováveis (Global Clean Energy Forum) amanhã e sexta-feira, em Lisboa. O evento propõe a discussão de temas como o financiamento para a energia, o controle das energias renováveis e as políticas e perspectivas do setor, além de buscar soluções para a integração das energias limpas na cidades inteligentes e tratar do impacto da crise financeira global no desenvolvimento das energias limpas. O fórum aborda também as perspectivas da enegia renovável em países como Índia e China e terá painel especial com o tema ‘Biocombustíveis no Brasil’, a ser apresentando por representantes da Petrobras.
Para discutir o tema, estarão presentes nomes como José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal, Jeremy Rifikin, conselheiro energético de diversos governos europeus e presidente da Fundation on Economic Trends, Rejendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, entre outros. O evento espera receber executivos do mundo todo, líderes governamentais e representantes financeiros de instituições dispostas a soluções de financiamentos em questões sustentáveis.
Brasil
Segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira tem evoluído e cresceu de 39,3% em 2001 para 47,2% em 2009.
Enquanto isso, dados da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) mostram que 14% da energia gerada no mundo em 2007 era nuclear. No Brasil, a participação da fonte nuclear fica entre 2% e 3% da matriz energética. Além de Angra 3, estão sendo feitas análises preliminares em 13 estados para locais que receberão novas usinas nucleares. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a capacidade atual de geração de energia nuclear no Brasil é de 2.007 megawatts (MW). (Brasil Econômico)
.
Leia também:
.
Leia também:
A Aneel aprovou uma nova metodologia para os leilões de ajuste, que têm como objetivo complementar a carga para o atendimento ao mercado pelas distrubuidoras - uma vez que as regras de comercialização exigem que essas companhias tenham contratada a ...