São Paulo – Oito usinas de cana-de-açúcar foram as vencedoras das duas primeiras fases do terceiro leilão de energia de reserva, organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O leilão começou ontem (25) e serve para a contratação de energia produzida a partir do bagaço de cana (biomassa), com a força do vento (eólica) ou em pequenas centrais hidrelétricas.
A primeira fase do leilão teve seis usinas vencedoras: três de Mato Grosso do Sul, duas de São Paulo e uma de Goiás. Elas terão direito de fornecer energia ao sistema nacional a partir de 2011 recebendo, na média, R$ 154,18 por megawatt-hora (MWh). Nesta fase, foi alcançado um deságio de 1,16% sobre o preço-teto de R$ 156 por MWh estabelecido para as etapas do leilão realizadas hoje.
Na segunda fase do leilão, duas usinas paulistas foram vencedoras. Elas passam a fornecer energia em 2012 por um preço médio de R$ 145,37 por Mwh, com deságio de 6,81% sobre o preço-teto. Para o diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, as duas fases do leilão foram bem sucedidas. Ele afirmou que os deságios alcançados mostraram que os preços-teto estabelecidos eram razoáveis.
Segundo Zilmar Souza, assessor de bioeletricidade da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), o preço-teto inibiu a participação de usinas na concorrência. “Tínhamos 40 usinas cadastradas para o leilão. Só oito venceram”, disse ele.
Em julho, a entidade já havia divulgado um comunicado informando que os valores iniciais do leilão poderiam ser um problema para as usinas. "O primeiro leilão desse tipo, realizado em agosto de 2008, teve um preço-teto de R$ 157 por MWh, o equivalente a R$ 173 por MWh em valores de hoje", afirmou, na época, o presidente da Unica, Marcos Jank.
No primeiro leilão de energia de reserva, 31 usinas saíram vencedoras. O preço médio da energia acertado na concorrência foi de R$ 58,84 por Mwh. Já no segundo, realizado em dezembro de 2009, só usinas eólicas participaram, e 70 venceram. O preço médio alcançado foi de R$ 148,39 por MWh.
Amanhã, a Aneel realiza a terceira fase deste terceiro leilão de energia de reserva. Nela, usinas de cana, eólica e pequenas hidrelétricas podem participar. Além disso, a agência realiza um leilão para fontes alternativas de geração de energia. Neste, o preço-teto determinado é de R$ 167 por MWh para usinas eólicas e de biomassa, e R$ 155 por MWh para pequenas hidrelétricas. (Agência Brasil)
A primeira fase do leilão teve seis usinas vencedoras: três de Mato Grosso do Sul, duas de São Paulo e uma de Goiás. Elas terão direito de fornecer energia ao sistema nacional a partir de 2011 recebendo, na média, R$ 154,18 por megawatt-hora (MWh). Nesta fase, foi alcançado um deságio de 1,16% sobre o preço-teto de R$ 156 por MWh estabelecido para as etapas do leilão realizadas hoje.
Na segunda fase do leilão, duas usinas paulistas foram vencedoras. Elas passam a fornecer energia em 2012 por um preço médio de R$ 145,37 por Mwh, com deságio de 6,81% sobre o preço-teto. Para o diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, as duas fases do leilão foram bem sucedidas. Ele afirmou que os deságios alcançados mostraram que os preços-teto estabelecidos eram razoáveis.
Segundo Zilmar Souza, assessor de bioeletricidade da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), o preço-teto inibiu a participação de usinas na concorrência. “Tínhamos 40 usinas cadastradas para o leilão. Só oito venceram”, disse ele.
Em julho, a entidade já havia divulgado um comunicado informando que os valores iniciais do leilão poderiam ser um problema para as usinas. "O primeiro leilão desse tipo, realizado em agosto de 2008, teve um preço-teto de R$ 157 por MWh, o equivalente a R$ 173 por MWh em valores de hoje", afirmou, na época, o presidente da Unica, Marcos Jank.
No primeiro leilão de energia de reserva, 31 usinas saíram vencedoras. O preço médio da energia acertado na concorrência foi de R$ 58,84 por Mwh. Já no segundo, realizado em dezembro de 2009, só usinas eólicas participaram, e 70 venceram. O preço médio alcançado foi de R$ 148,39 por MWh.
Amanhã, a Aneel realiza a terceira fase deste terceiro leilão de energia de reserva. Nela, usinas de cana, eólica e pequenas hidrelétricas podem participar. Além disso, a agência realiza um leilão para fontes alternativas de geração de energia. Neste, o preço-teto determinado é de R$ 167 por MWh para usinas eólicas e de biomassa, e R$ 155 por MWh para pequenas hidrelétricas. (Agência Brasil)
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