A Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia encaminhou recentemente um pedido de reunião com o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, para tratar da participação dos autoprodutores nos próximos leilões de energia. O objetivo é viabilizar a participação dos autoprodutores nos leilões de novas hidrelétricas, principalmente, das usinas de Teles Pires (MT-1.820MW) e de São Luiz do Tapajós (PA-6.133MW).
As usinas devem ser leiloadas no ano que vem. A principal proposta da Abiape é permitir que os editais dos leilões reservem um percentual para os autoprodutores, exatamente como em Belo Monte (PA-11.233 MW). “Ao garantir acesso à energia competitiva, estamos dando maior condição de disputa para a indústria nacional”, explicou Mario Menel, presidente da Abiape.
Outra solicitação, que não foi atendida em Belo Monte, mas que volta a ser pleiteada, é a inclusão no edital dos próximos leilões de duas Sociedades de Propósito Específico para gerenciar as hidrelétricas. "Não é comercialmente viável termos dois interesses, tão divergentes, dentro do mesmo consórcio. Com duas SPEs, acaba esse problema", completa Menel.
O executivo disse que a não participação de grandes autoprodutores em Belo Monte se deveu a três fatores: a indefinição do custo final da obra, da nacionalidade dos equipamentos utilizados e de quem seriam os integrantes do consórcio deixaram incertezas entre os empresários, que não foram sanadas a tempo.
Segundo Menel, todos os grandes autoprodutores tiveram longas conversas com a Eletrobras, estatal que acabou com a maior fatia do bolo de Belo Monte: 19,98%. E ao longo dos contatos, não houve acordo que atendesse as condições de ambas as partes. (Canal Energia)
As usinas devem ser leiloadas no ano que vem. A principal proposta da Abiape é permitir que os editais dos leilões reservem um percentual para os autoprodutores, exatamente como em Belo Monte (PA-11.233 MW). “Ao garantir acesso à energia competitiva, estamos dando maior condição de disputa para a indústria nacional”, explicou Mario Menel, presidente da Abiape.
Outra solicitação, que não foi atendida em Belo Monte, mas que volta a ser pleiteada, é a inclusão no edital dos próximos leilões de duas Sociedades de Propósito Específico para gerenciar as hidrelétricas. "Não é comercialmente viável termos dois interesses, tão divergentes, dentro do mesmo consórcio. Com duas SPEs, acaba esse problema", completa Menel.
O executivo disse que a não participação de grandes autoprodutores em Belo Monte se deveu a três fatores: a indefinição do custo final da obra, da nacionalidade dos equipamentos utilizados e de quem seriam os integrantes do consórcio deixaram incertezas entre os empresários, que não foram sanadas a tempo.
Segundo Menel, todos os grandes autoprodutores tiveram longas conversas com a Eletrobras, estatal que acabou com a maior fatia do bolo de Belo Monte: 19,98%. E ao longo dos contatos, não houve acordo que atendesse as condições de ambas as partes. (Canal Energia)