Uma antiga reivindicação dos empreendedores gaúchos na área de energia eólica não empolga a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) - instituição vinculada ao Ministério de Minas e Energia que realiza estudos destinados a subsidiar o planejamento do setor energético. "No caso das fontes alternativas, eu não acho muito adequada a regionalização", afirma o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim.
Os empresários do Rio Grande Sul almejam a regionalização para equilibrar a disputa com os projetos do Nordeste, que possuem mais incentivos fiscais. Atualmente, vendem a energia, e por consequência saem do papel, os complexos que ofertarem o menor preço de geração em leilões, independentemente da sua localização. Tolmasquim argumenta que cada região do País possui uma vocação e não se deve criar mecanismos artificiais para desenvolver novas usinas. Segundo ele, quanto mais se restringe o leilão, mais se reduz a competição. Para o dirigente, a única possibilidade de praticar a regionalização seria em caso de debilidade de uma localidade quanto ao fornecimento de energia.
O presidente da EPE esteve ontem em Porto Alegre para participar de palestra na Federasul. Na ocasião, Tolmasquim confirmou que os próximos leilões de comercialização de energia de reserva e de fontes alternativas serão realizados nos dias 25 e 26 de agosto. O dirigente detalha que o leilão de fontes alternativas tem como objetivo contratar energia para atender à demanda das distribuidoras brasileiras a partir de 2013. Nessa concorrência, biomassa e eólica disputam entre elas e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) entre si. Já no certame de reserva, que tem como meta contratar um volume de energia além do que as concessionárias solicitam, a concorrência é totalmente separada.
Tolmasquim destaca que há uma quantidade muito grande de projetos qualificados para participar das disputas. "O fato de ter muita oferta permite que ocorra a competição e isso implica ganhos ao consumidor por gerar preços mais baixos", comenta o dirigente. O processo de cadastramento efetuado pela EPE totalizou a inscrição de 517 empreendimentos interessados em competir nos certames. Juntos, os projetos somam 15.774 MW de capacidade instalada (mais de quatro vezes a demanda média de energia do Rio Grande do Sul). Deste total, 11.214 MW são provenientes de projetos eólicos. O presidente da EPE ressalta que a geração eólica crescerá no País, entretanto, é importante que esse incremento seja gradual para que as fábricas que fornecem equipamentos para o setor possam se instalar no Brasil. (Jornal do Commercio - RS)
Os empresários do Rio Grande Sul almejam a regionalização para equilibrar a disputa com os projetos do Nordeste, que possuem mais incentivos fiscais. Atualmente, vendem a energia, e por consequência saem do papel, os complexos que ofertarem o menor preço de geração em leilões, independentemente da sua localização. Tolmasquim argumenta que cada região do País possui uma vocação e não se deve criar mecanismos artificiais para desenvolver novas usinas. Segundo ele, quanto mais se restringe o leilão, mais se reduz a competição. Para o dirigente, a única possibilidade de praticar a regionalização seria em caso de debilidade de uma localidade quanto ao fornecimento de energia.
O presidente da EPE esteve ontem em Porto Alegre para participar de palestra na Federasul. Na ocasião, Tolmasquim confirmou que os próximos leilões de comercialização de energia de reserva e de fontes alternativas serão realizados nos dias 25 e 26 de agosto. O dirigente detalha que o leilão de fontes alternativas tem como objetivo contratar energia para atender à demanda das distribuidoras brasileiras a partir de 2013. Nessa concorrência, biomassa e eólica disputam entre elas e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) entre si. Já no certame de reserva, que tem como meta contratar um volume de energia além do que as concessionárias solicitam, a concorrência é totalmente separada.
Tolmasquim destaca que há uma quantidade muito grande de projetos qualificados para participar das disputas. "O fato de ter muita oferta permite que ocorra a competição e isso implica ganhos ao consumidor por gerar preços mais baixos", comenta o dirigente. O processo de cadastramento efetuado pela EPE totalizou a inscrição de 517 empreendimentos interessados em competir nos certames. Juntos, os projetos somam 15.774 MW de capacidade instalada (mais de quatro vezes a demanda média de energia do Rio Grande do Sul). Deste total, 11.214 MW são provenientes de projetos eólicos. O presidente da EPE ressalta que a geração eólica crescerá no País, entretanto, é importante que esse incremento seja gradual para que as fábricas que fornecem equipamentos para o setor possam se instalar no Brasil. (Jornal do Commercio - RS)