Energia perdida em todo o país em um ano seria suficiente para abastecer por um mês a cidade de São Paulo. Workshop no Rio coloca os “gatos” de energia e água na berlinda. Cerca de 5,8% de toda a energia utilizada no país é desperdiçada no que se costuma chamar de perdas não técnicas. A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, vinculada ao Ministério das Minas e Energia – faz medições de todo o setor elétrico nacional, desde a geração da energia, até chegar ao consumidor. Dentro desta estatística, detectam-se perdas gigantescas, que seriam capazes de abastecer uma cidade com 19 milhões de residências durante um mês.
Para sanar este problema, a agência resolveu estabelecer metas de redução de perdas às concessionárias que atuam em cada estado. Algumas delas, como a Ampla, que fornece para a região metropolitana do Rio, já conseguiram zerar as perdas e estão sendo tomadas como exemplo a ser seguido. Para discutir o assunto e buscar soluções, a Planeja & Informa Comunicação e Marketing vai promover o Workshop “Temporada de Caça aos Gatos” no próximo dia 28 de julho, que vai discutir o problema das fraudes de energia nos sistemas de distribuição de energia e abastecimento de água.
De acordo com o Superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade da ANEEL, Ricardo Vidinich, as perdas não acontecem só em relação aos gatos. Há perdas técnicas também. Os transformadores, emendas de cabos de transmissão, superaquecimento dos conectores e desbalanceamento de fase também são responsáveis pelas perdas de energia, mas todas elas tem como ser mensuradas. A exclusão delas é o número exato das perdas não técnicas.
“Praticamente 100% das perdas não técnicas referem-se a furto de energia. Fazemos revisões tarifárias a cada quatro anos, quando calculamos as perdas do ciclo. Ano passado, quando concluímos o somatório das 61 empresas distribuidoras de energia, chegou-se ao número de 23.239 gigawatt/hora, ou seja, 5,8% de toda a energia gerada foi consumida pelos gatos”, expõe o executivo. Segundo ele, o gasto médio de uma família é de 100kw/h por mês, o que significa o consumo de 230 milhões de residências por um ano, ou 19 milhões de famílias em um mês, o consumo de uma cidade do tamanho de São Paulo, considerando-se só as residências.
As metas estabelecidas pela ANEEL são variadas, de acordo com as perdas atuais de cada distribuidora. A Light, companhia que abastece o Rio de Janeiro, por exemplo, tem 39% de perdas na baixa tensão. Para ela, a meta é reduzir anualmente este índice em 7,6%. Vidinich deu como grande exemplo de solução a medição eletrônica, que já é feita pela Ampla. O sistema, classificado como excelente, zerou as perdas de energia da companhia. A tecnologia consiste no isolamento da baixa tensão, que é medida antes de ser entregue ao consumidor, zerou as perdas da empresa. Outras concessionárias também estão implantando o sistema, como a Celpa (Pará), Copel (Paraná) e Escelsa (Espírito Santo).
Para ele, a meta de acabar com os gatos é estritamente ligada a investimentos pesados por parte das companhias. Nas favelas, por exemplo, precisa-se fazer um trabalho de conscientização da eficiência energética. “Os barracos têm equipamentos eletroeletrônicos de péssima qualidade. Geladeiras velhas, sem vedação, com motores defeituosos e outros fatores jogam o consumo lá para o alto. Por isso, estas pessoas estão acostumadas a consumir muita energia. Em um processo inicial, é necessário reduzir os valores da conta para os clientes de baixa renda, até que eles possam se conscientizar da necessidade de consumir menos. Além disso, as instalações elétricas nas favelas são as piores possíveis. Por isso, a empresa pode dar um tempo, que é de aproximadamente seis meses, na cobrança da tarifa não integral, e há em paralelo a troca dos equipamentos destas pessoas, que vão se habituando com a nova realidade, coisa que já está sendo feita pela Light –, conta o Superintendente da ANEEL.
O evento, que acontecerá no auditório da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro – AEERJ, parceira no evento, vai demonstrar estas tecnologias modernas que estão à disposição das concessionárias para combater e prevenir os “gatos”, tanto na rede elétrica quanto na rede de abastecimento de água. Para se inscrever, basta solicitar o formulário de inscrição pelo e-mail cristiana.iop@planejabrasil.com.br ou ligar para o Atendimento ao Participante nos telefones (21) 2262-9401/ 2215-2245. A taxa de inscrição custa R$ 250 e as vagas são limitadas.
As metas estabelecidas pela ANEEL são variadas, de acordo com as perdas atuais de cada distribuidora. A Light, companhia que abastece o Rio de Janeiro, por exemplo, tem 39% de perdas na baixa tensão. Para ela, a meta é reduzir anualmente este índice em 7,6%. Vidinich deu como grande exemplo de solução a medição eletrônica, que já é feita pela Ampla. O sistema, classificado como excelente, zerou as perdas de energia da companhia. A tecnologia consiste no isolamento da baixa tensão, que é medida antes de ser entregue ao consumidor, zerou as perdas da empresa. Outras concessionárias também estão implantando o sistema, como a Celpa (Pará), Copel (Paraná) e Escelsa (Espírito Santo).
Para ele, a meta de acabar com os gatos é estritamente ligada a investimentos pesados por parte das companhias. Nas favelas, por exemplo, precisa-se fazer um trabalho de conscientização da eficiência energética. “Os barracos têm equipamentos eletroeletrônicos de péssima qualidade. Geladeiras velhas, sem vedação, com motores defeituosos e outros fatores jogam o consumo lá para o alto. Por isso, estas pessoas estão acostumadas a consumir muita energia. Em um processo inicial, é necessário reduzir os valores da conta para os clientes de baixa renda, até que eles possam se conscientizar da necessidade de consumir menos. Além disso, as instalações elétricas nas favelas são as piores possíveis. Por isso, a empresa pode dar um tempo, que é de aproximadamente seis meses, na cobrança da tarifa não integral, e há em paralelo a troca dos equipamentos destas pessoas, que vão se habituando com a nova realidade, coisa que já está sendo feita pela Light –, conta o Superintendente da ANEEL.
O evento, que acontecerá no auditório da Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro – AEERJ, parceira no evento, vai demonstrar estas tecnologias modernas que estão à disposição das concessionárias para combater e prevenir os “gatos”, tanto na rede elétrica quanto na rede de abastecimento de água. Para se inscrever, basta solicitar o formulário de inscrição pelo e-mail cristiana.iop@planejabrasil.com.br ou ligar para o Atendimento ao Participante nos telefones (21) 2262-9401/ 2215-2245. A taxa de inscrição custa R$ 250 e as vagas são limitadas.