O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim ressaltou que podem ocorrer leilões de termelétricas no fim deste ano. Segundo o executivo, a prioridade do Brasil ainda são as hidrelétricas, no entanto, esses empreendimentos dependem de licenças ambientais, o que poderia inviabilizar o leilão de fontes hídricas.
“As prioridades são as fontes renováveis. É claro que para isso acontecer é necessário ter as licenças para as hidrelétricas. Se não houver as licenças para as hidrelétricas, serão, é claro, leiloadas termelétricas”, disse Tolmasquim durante palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (27).
O presidente da EPE afirmou também que não serão contratadas qualquer tipo de termelétricas. Devido a atual oferta de gás natural no país, Tolmasquim afirmou que a preferência são as usinas movidas a gás.
“Eu diria que termelétricas de óleo combustível e óleo diesel não serão mais contratadas. Porque hoje nós temos uma situação que nós não tínhamos antes. Antes nós tínhamos uma escassez de gás. Hoje, felizmente, essa escassez de gás baixou e nós temos condição de contratar térmicas a gás e, eventualmente, a carvão será uma questão a ser discutida. Mas a preferência será para o gás.”
BELO MONTE
Ao ser questionado sobre a importância do setor privado no investimento em usinas hidrelétricas, Tolmasquim disse que as empresas são os “atores principais” no âmbito energético, ressaltando também que não há como pensar em investimentos em energia sem pensar no setor privado. No entanto, exemplificou a usina de Belo Monte como um empreendimento, no qual foi crucial a participação estatal para que o projeto saísse do papel.
“É uma usina complicadíssima em um lugar complicado. Vai precisar ação permanente do governo. É uma usina que se você largar, não vai sair", disse.
Já em relação à renovação das concessões de hidrelétricas que estão para expirar, Tolmasquim disse que essa não é uma questão para ser tratada em época de eleição. No entanto, o executivo afirmou que os estudos para as renovações estão prontos, apesar de ainda não terem sido entregues. Segundo o presidente da EPE, essa situação será passada somente na próxima administração presidencial. (Setorial News)
“As prioridades são as fontes renováveis. É claro que para isso acontecer é necessário ter as licenças para as hidrelétricas. Se não houver as licenças para as hidrelétricas, serão, é claro, leiloadas termelétricas”, disse Tolmasquim durante palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (27).
O presidente da EPE afirmou também que não serão contratadas qualquer tipo de termelétricas. Devido a atual oferta de gás natural no país, Tolmasquim afirmou que a preferência são as usinas movidas a gás.
“Eu diria que termelétricas de óleo combustível e óleo diesel não serão mais contratadas. Porque hoje nós temos uma situação que nós não tínhamos antes. Antes nós tínhamos uma escassez de gás. Hoje, felizmente, essa escassez de gás baixou e nós temos condição de contratar térmicas a gás e, eventualmente, a carvão será uma questão a ser discutida. Mas a preferência será para o gás.”
BELO MONTE
Ao ser questionado sobre a importância do setor privado no investimento em usinas hidrelétricas, Tolmasquim disse que as empresas são os “atores principais” no âmbito energético, ressaltando também que não há como pensar em investimentos em energia sem pensar no setor privado. No entanto, exemplificou a usina de Belo Monte como um empreendimento, no qual foi crucial a participação estatal para que o projeto saísse do papel.
“É uma usina complicadíssima em um lugar complicado. Vai precisar ação permanente do governo. É uma usina que se você largar, não vai sair", disse.
Já em relação à renovação das concessões de hidrelétricas que estão para expirar, Tolmasquim disse que essa não é uma questão para ser tratada em época de eleição. No entanto, o executivo afirmou que os estudos para as renovações estão prontos, apesar de ainda não terem sido entregues. Segundo o presidente da EPE, essa situação será passada somente na próxima administração presidencial. (Setorial News)