A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) prevê que os Encargos de Serviços do Sistema (ESS) superem R$ 1 bilhão este ano. O motivo é o forte acionamento de térmicas no ano devido a restrições elétricas (linhas de Itaipu) e energéticas (recomposição dos reservatórios).
No mês de junho, o consumo de gás natural para geração de energia bateu recorde no dia 23, registrando 29,9 milhões de m3. Esta geração é bancada pelo ESS, incidente na fatura de energia dos consumidores de energia. No primeiro semestre, o encargo deve fechar em R$ 600 milhões.
Para o presidente-executivo da Abrace, Ricardo Lima, falta iniciativa do governo em reduzir os preços de energia fornecida à indústria, que hoje é um dos maiores do mundo, em grande parte devido aos encargos atrelados. Ainda segundo Lima, o governo deveria estar mais atento aos cronogramas de obras de usinas.
O acionamento de térmicas para recomposição de reservatórios está sendo necessário porque recentemente o ONS alterou a Curva de Aversão ao Risco (CAR) para o submercado Nordeste, bem como o nível meta dos reservatórios da região - passando de 20% EARmáx para 45% EARmáx em 30 de novembro de 2010 -, deixando-os mais conservadores. A alteração ocorreu porque a Aneel solicitou a retirada de 1.056 MW do planejamento devido a atrasos nos cronogramas de obras das usinas vencedoras do leilão de energia nova de 2008.
No início do ano, a adoção, até maio, do critério de segurança N-3 para linhas de transmissão de Itaipu também provocou acionamento de 2.500 MW em térmicas, engordando ainda mais o encargo. O acionamento das térmicas Termonorte I e II mesmo com a interligação dos estados de Acre e Rondônia ao SIN também contribuíram para aumentar o encargo. (Brasil Energia)
Leia também:
Energia gerada em junho aumenta em relação a 2009 embora esteja menor que a de maio passado
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No mês de junho, o consumo de gás natural para geração de energia bateu recorde no dia 23, registrando 29,9 milhões de m3. Esta geração é bancada pelo ESS, incidente na fatura de energia dos consumidores de energia. No primeiro semestre, o encargo deve fechar em R$ 600 milhões.
Para o presidente-executivo da Abrace, Ricardo Lima, falta iniciativa do governo em reduzir os preços de energia fornecida à indústria, que hoje é um dos maiores do mundo, em grande parte devido aos encargos atrelados. Ainda segundo Lima, o governo deveria estar mais atento aos cronogramas de obras de usinas.
O acionamento de térmicas para recomposição de reservatórios está sendo necessário porque recentemente o ONS alterou a Curva de Aversão ao Risco (CAR) para o submercado Nordeste, bem como o nível meta dos reservatórios da região - passando de 20% EARmáx para 45% EARmáx em 30 de novembro de 2010 -, deixando-os mais conservadores. A alteração ocorreu porque a Aneel solicitou a retirada de 1.056 MW do planejamento devido a atrasos nos cronogramas de obras das usinas vencedoras do leilão de energia nova de 2008.
No início do ano, a adoção, até maio, do critério de segurança N-3 para linhas de transmissão de Itaipu também provocou acionamento de 2.500 MW em térmicas, engordando ainda mais o encargo. O acionamento das térmicas Termonorte I e II mesmo com a interligação dos estados de Acre e Rondônia ao SIN também contribuíram para aumentar o encargo. (Brasil Energia)
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