Os direitos de explorar cerca de 700 quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica e 11 subestações irão a leilão na sexta-feira, dia 11, na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), no primeiro leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) neste ano. O evento acontece a partir das 10h. Os empreendimentos constantes do leilão representam investimentos estimados em cerca de R$ 700 milhões pela agência regulatória do setor elétrico, e irão reforçar a rede existente a partir de 2012.
Leilão de linhas de transmissão da Aneel prevê investimentos em diversos estados
Segundo a Aneel, as instalações estão previstas no Programa de Expansão da Transmissão, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e foram avaliadas, por sua viabilidade técnica e econômica, “como a melhor alternativa para atendimento às regiões do Brasil”. As obras, a serem implantadas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Alagoas e Bahia, devem gerar 3.450 empregos diretos. A realização do leilão foi delegada à agência pelo Ministério de Minas e Energia.
Podem participar do leilão empresas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcios e fundos de investimento em participações (FIPs). As inscrições iniciaram-se ontem e irão até as 14h de hoje pelo sistema online. Jandir Amorim, superintendente de concessões da Aneel, explica que, para participar, os interessados têm de depositar o valor correspondente a 1% do investimento previsto para cada lote. Os depósitos podem ser feitos em dinheiro, títulos ou seguro-garantia, conforme previsto no edital. Amanhã, dia 10, a Comissão Especial de Licitação irá divulgar os nomes dos interessados e os respectivos lotes.
As instalações foram divididas em nove lotes. O lote A, por exemplo, refere-se à instalação da linha de transmissão Araraquara II – Taubaté, no Estado de São Paulo. O investimento previsto em 24 meses é de R$ 31,233 milhões e devem ser gerados 900 postos de trabalho. O objetivo da instalação da linha é possibilitar o “escoamento pleno da energia proveniente das usinas do Rio Madeira até os principais centros de carga na Região Sudeste”.
O lote D estipula aportes de R$ 7,72 milhões, também em 24 meses, na instalação de duas linhas de transmissão e uma subestação no Estado do Pará, com a geração de 450 empregos diretos. Subestação é onde a conversão da potencia da energia é feita. A energia é transmitida em alta tensão e reduzida na subestação para ser distribuída aos consumidores.
Menor receita
Segundo Amorim, vencerá o leilão quem oferecer a menor receita anual permitida (RAP). Ela é calculada com base em um “banco” de preços publicados pela Aneel. “Estimamos e projetamos a receita anual com base nos custos do capital e sua estrutura, ou seja, quanto é capital próprio e quanto é de terceiros”, afirma.
No ato do leilão, as empresas farão suas ofertas em envelopes que serão abertos pelo leiloeiro. Caso a diferença entre o menor valor e o seguinte seja de 5% ou mais, o proponente do menor valor é declarado vencedor do lote. Se a diferença foi menor que 5% ou se houver empate, os dois vão para o leilão viva-voz. “No caso de nenhum proponente fazer lance viva-voz, será vencedor aquele que tiver apresentado o menor valor por envelope. Se houver empate em valores apresentados por envelope sem apresentação de lances viva-voz, o vencedor será determinado por sorteio promovido pelo diretor da sessão”, informa a Aneel.
Amorim lembra que as empresas ou consórcios vencedores, quando assinarem o contrato, têm de substituir o 1% referente à garantia por 5%. Ao término da obra, esse valor será devolvido pela Aneel, sem correção. A divulgação do resultado do leilão está prevista para 27 de julho. (IG)
Leilão de linhas de transmissão da Aneel prevê investimentos em diversos estados
Segundo a Aneel, as instalações estão previstas no Programa de Expansão da Transmissão, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e foram avaliadas, por sua viabilidade técnica e econômica, “como a melhor alternativa para atendimento às regiões do Brasil”. As obras, a serem implantadas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Alagoas e Bahia, devem gerar 3.450 empregos diretos. A realização do leilão foi delegada à agência pelo Ministério de Minas e Energia.
Podem participar do leilão empresas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcios e fundos de investimento em participações (FIPs). As inscrições iniciaram-se ontem e irão até as 14h de hoje pelo sistema online. Jandir Amorim, superintendente de concessões da Aneel, explica que, para participar, os interessados têm de depositar o valor correspondente a 1% do investimento previsto para cada lote. Os depósitos podem ser feitos em dinheiro, títulos ou seguro-garantia, conforme previsto no edital. Amanhã, dia 10, a Comissão Especial de Licitação irá divulgar os nomes dos interessados e os respectivos lotes.
As instalações foram divididas em nove lotes. O lote A, por exemplo, refere-se à instalação da linha de transmissão Araraquara II – Taubaté, no Estado de São Paulo. O investimento previsto em 24 meses é de R$ 31,233 milhões e devem ser gerados 900 postos de trabalho. O objetivo da instalação da linha é possibilitar o “escoamento pleno da energia proveniente das usinas do Rio Madeira até os principais centros de carga na Região Sudeste”.
O lote D estipula aportes de R$ 7,72 milhões, também em 24 meses, na instalação de duas linhas de transmissão e uma subestação no Estado do Pará, com a geração de 450 empregos diretos. Subestação é onde a conversão da potencia da energia é feita. A energia é transmitida em alta tensão e reduzida na subestação para ser distribuída aos consumidores.
Menor receita
Segundo Amorim, vencerá o leilão quem oferecer a menor receita anual permitida (RAP). Ela é calculada com base em um “banco” de preços publicados pela Aneel. “Estimamos e projetamos a receita anual com base nos custos do capital e sua estrutura, ou seja, quanto é capital próprio e quanto é de terceiros”, afirma.
No ato do leilão, as empresas farão suas ofertas em envelopes que serão abertos pelo leiloeiro. Caso a diferença entre o menor valor e o seguinte seja de 5% ou mais, o proponente do menor valor é declarado vencedor do lote. Se a diferença foi menor que 5% ou se houver empate, os dois vão para o leilão viva-voz. “No caso de nenhum proponente fazer lance viva-voz, será vencedor aquele que tiver apresentado o menor valor por envelope. Se houver empate em valores apresentados por envelope sem apresentação de lances viva-voz, o vencedor será determinado por sorteio promovido pelo diretor da sessão”, informa a Aneel.
Amorim lembra que as empresas ou consórcios vencedores, quando assinarem o contrato, têm de substituir o 1% referente à garantia por 5%. Ao término da obra, esse valor será devolvido pela Aneel, sem correção. A divulgação do resultado do leilão está prevista para 27 de julho. (IG)
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