A diretora de Gás e Energia da Petrobrás, Maria das Graças Foster, afirmou nesta quarta-feira que o consumo de gás natural no Brasil voltou a atingir patamares semelhantes aos registrados antes da crise econômica mundial, que teve início no final de 2008. Ela participou de audiência pública sobre a Política Nacional de Gás Natural realizada pela Comissão de Minas e Energia.
Segundo Foster, ontem, por exemplo, foi registrado consumo de 40 milhões de metros cúbicos de gás. Desde 2008, não era registrado número tão alto. No auge da crise, em dezembro de 2008, o consumo diário de gás chegou a cair ao patamar de 25 milhões de metros cúbicos por dia. Foster atribui o pico de consumo à retomada do crescimento industrial. Conforme a diretora, 80% do consumo de gás natural no Brasil é da indústria.
Na audiência, o deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) lembrou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009 e questionou se a Petrobras estaria preparada para atender ao crescimento da demanda de gás natural. “Estamos bastantes seguros hoje em relação a nossa capacidade de entrega de gás natural ao mercado, que hoje é maior do que a demandada pelo mercado”, respondeu Foster.
Investimentos
A diretora da estatal informou que, no período de 2007 a 2010, a Petrobras investiu um total de R$ 46,1 bilhões na geração de energia por gás natural. Só o investimento na criação de uma rede de transporte de gás foi de R$ 21,8 bilhões. “Foi construída malha de gasoduto, que hoje está integrada”, afirmou. Ela acrescentou que gasoduto Bolívia-Brasil foi concluído este ano.
Foster lembrou que 84% de toda a energia gerada no país tem base hídrica; apenas 6% vem do gás natural. Para o deputado José Otávio Germano (PP-RS), que propôs a audiência, a política do gás é absolutamente indispensável. “Não podemos ficar na dependência da chuva para a geração de energia para o País”, disse.
O superintendente de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), José Cesário Cecchi, destacou que a Lei do Gás (Lei 11.909/09) possibilitou melhorias no sistema de transporte do gás natural no Brasil. A lei acabou com o regime de autorização sem data de expiração para o transporte de gás, instituindo regime de concessão com duração de 30 anos, mediante processo de licitação. “Isso possibilitou que 77 novas empresas passassem a explorar o mercado, sendo 36 de origem nacional – a maior parte delas em parceria com a Petrobras.”, acrescentou.
Queda nos preços
Maria Foster também ressaltou a queda nos preços do gás, a partir da instituição de novas modalidades de contratos desde 2009. Segundo ela, antes a Petrobras só trabalhava com o chamado “mercado de gás de longo prazo”, em que o cliente industrial consome gás de forma contínua, respaldado por contratos de duração de 3 a 20 anos.
Há um ano, a estatal trabalha também com o chamado “mercado secundário”, em que o cliente consome o gás reservado para as termelétricas, mas não utilizado, por um período determinado, com contratos de uma semana a seis meses. Essa nova modalidade de contratos possibilitou a entrega de gás até 40% mais barato do que o gás vendido no mercado de longo prazo.
Para a diretora, o preço do gás no Brasil está compatível com patamares internacionais. “A Alemanha, por exemplo, tem consumo industrial quatro vezes maior do que o do Brasil: 224,7 milhões de metros cúbicos por dia; enquanto no Brasil é de 69 metros cúbidos por dia. E, ainda assim, o preço do Brasil tem estado mais barato no último um ano e meio”. (Agência Câmara)
Segundo Foster, ontem, por exemplo, foi registrado consumo de 40 milhões de metros cúbicos de gás. Desde 2008, não era registrado número tão alto. No auge da crise, em dezembro de 2008, o consumo diário de gás chegou a cair ao patamar de 25 milhões de metros cúbicos por dia. Foster atribui o pico de consumo à retomada do crescimento industrial. Conforme a diretora, 80% do consumo de gás natural no Brasil é da indústria.
Na audiência, o deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ) lembrou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 9% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009 e questionou se a Petrobras estaria preparada para atender ao crescimento da demanda de gás natural. “Estamos bastantes seguros hoje em relação a nossa capacidade de entrega de gás natural ao mercado, que hoje é maior do que a demandada pelo mercado”, respondeu Foster.
Investimentos
A diretora da estatal informou que, no período de 2007 a 2010, a Petrobras investiu um total de R$ 46,1 bilhões na geração de energia por gás natural. Só o investimento na criação de uma rede de transporte de gás foi de R$ 21,8 bilhões. “Foi construída malha de gasoduto, que hoje está integrada”, afirmou. Ela acrescentou que gasoduto Bolívia-Brasil foi concluído este ano.
Foster lembrou que 84% de toda a energia gerada no país tem base hídrica; apenas 6% vem do gás natural. Para o deputado José Otávio Germano (PP-RS), que propôs a audiência, a política do gás é absolutamente indispensável. “Não podemos ficar na dependência da chuva para a geração de energia para o País”, disse.
O superintendente de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), José Cesário Cecchi, destacou que a Lei do Gás (Lei 11.909/09) possibilitou melhorias no sistema de transporte do gás natural no Brasil. A lei acabou com o regime de autorização sem data de expiração para o transporte de gás, instituindo regime de concessão com duração de 30 anos, mediante processo de licitação. “Isso possibilitou que 77 novas empresas passassem a explorar o mercado, sendo 36 de origem nacional – a maior parte delas em parceria com a Petrobras.”, acrescentou.
Queda nos preços
Maria Foster também ressaltou a queda nos preços do gás, a partir da instituição de novas modalidades de contratos desde 2009. Segundo ela, antes a Petrobras só trabalhava com o chamado “mercado de gás de longo prazo”, em que o cliente industrial consome gás de forma contínua, respaldado por contratos de duração de 3 a 20 anos.
Há um ano, a estatal trabalha também com o chamado “mercado secundário”, em que o cliente consome o gás reservado para as termelétricas, mas não utilizado, por um período determinado, com contratos de uma semana a seis meses. Essa nova modalidade de contratos possibilitou a entrega de gás até 40% mais barato do que o gás vendido no mercado de longo prazo.
Para a diretora, o preço do gás no Brasil está compatível com patamares internacionais. “A Alemanha, por exemplo, tem consumo industrial quatro vezes maior do que o do Brasil: 224,7 milhões de metros cúbicos por dia; enquanto no Brasil é de 69 metros cúbidos por dia. E, ainda assim, o preço do Brasil tem estado mais barato no último um ano e meio”. (Agência Câmara)