O tema é delicado e tudo o que o Brasil não pode fazer é deixar de discuti-lo. A construção de Angra 3, um projeto que se arrasta desde os anos 1970, e de outras usinas nucleares em pontos ainda não escolhidos do país voltou à pauta.
O tema é delicado e tudo o que o Brasil não pode fazer é deixar de discuti-lo. A construção de Angra 3, um projeto que se arrasta desde os anos 1970, e de outras usinas nucleares em pontos ainda não escolhidos do país voltou à pauta.
Os defensores da ideia dizem que tais usinas representam uma forma rápida e segura de garantir o abastecimento de eletricidade, crucial para o desenvolvimento previsto para os próximos anos.
Os que se opõem a ela entendem que há outras fontes disponíveis e, enquanto o país não esgotá-las, não deve partir para projetos tão caros e de reputação tão prejudicada quanto os que envolvem esse tipo de energia.
Dos dois lados da discussão há pessoas sensatas e argumentos que merecem ser considerados. O físico José Goldenberg é um dos opositores mais lúcidos e racionais. O vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, um de seus maiores defensores.
Se a ideia prosperar - como certamente ocorrerá -, o nível da discussão tende a cair e logo terão início as manifestações promovidas por militantes contrários à alternativa nuclear. Muita bobagem será dita e o bom senso corre o risco de ser golpeado. E muitos dirão que melhor seria construir hidrelétricas - que geram energia limpa.
Se é assim, por que as mesmas pessoas que costumam ir às ruas contra a construção de usinas nucleares também se opõem, por exemplo, à hidrelétrica de Belo Monte? Essas pessoas são incapazes de responder de forma coerente à questão que realmente interessa: sem as usinas nucleares e sem as grandes hidrelétricas, como o país produzirá a energia na quantidade necessária para abastecê-lo?
Esse é um ponto com as quais os militantes não se preocupam, ou fingem não se preocupar, porque não têm meios de respondê-lo. Feitos de acordo com as melhores técnicas e com os cuidados ambientais necessários, tanto as usinas nucleares quanto Belo Monte são imprescindíveis para o futuro do Brasil. E devem ser discutidos de forma honesta e sem paixão. (Brasil Econômico)
O tema é delicado e tudo o que o Brasil não pode fazer é deixar de discuti-lo. A construção de Angra 3, um projeto que se arrasta desde os anos 1970, e de outras usinas nucleares em pontos ainda não escolhidos do país voltou à pauta.
Os defensores da ideia dizem que tais usinas representam uma forma rápida e segura de garantir o abastecimento de eletricidade, crucial para o desenvolvimento previsto para os próximos anos.
Os que se opõem a ela entendem que há outras fontes disponíveis e, enquanto o país não esgotá-las, não deve partir para projetos tão caros e de reputação tão prejudicada quanto os que envolvem esse tipo de energia.
Dos dois lados da discussão há pessoas sensatas e argumentos que merecem ser considerados. O físico José Goldenberg é um dos opositores mais lúcidos e racionais. O vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, um de seus maiores defensores.
Se a ideia prosperar - como certamente ocorrerá -, o nível da discussão tende a cair e logo terão início as manifestações promovidas por militantes contrários à alternativa nuclear. Muita bobagem será dita e o bom senso corre o risco de ser golpeado. E muitos dirão que melhor seria construir hidrelétricas - que geram energia limpa.
Se é assim, por que as mesmas pessoas que costumam ir às ruas contra a construção de usinas nucleares também se opõem, por exemplo, à hidrelétrica de Belo Monte? Essas pessoas são incapazes de responder de forma coerente à questão que realmente interessa: sem as usinas nucleares e sem as grandes hidrelétricas, como o país produzirá a energia na quantidade necessária para abastecê-lo?
Esse é um ponto com as quais os militantes não se preocupam, ou fingem não se preocupar, porque não têm meios de respondê-lo. Feitos de acordo com as melhores técnicas e com os cuidados ambientais necessários, tanto as usinas nucleares quanto Belo Monte são imprescindíveis para o futuro do Brasil. E devem ser discutidos de forma honesta e sem paixão. (Brasil Econômico)
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