A redução de quatro para dois submercados, pleito de agentes setoriais, não deve ser aprovado. Segundo o Presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o Ministério de Minas e Energia pediu a órgãos do sistema elétrico, como a própria EPE, o Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) diagnósticos sobre o tema para tomar uma decisão. E, na avaliação de Tolmasquim, as atuais regras devem continuar em vigor.
"Eu diria, pelo que tenho ouvido, pelo termômetro do que tenho sentido nas negociações, que a decisão será pelo não, para não reduzir ou acabar com os submercados", revelou o executivo da EPE, que participou de evento para debater o Plano Decenal de Energia (PDE) em São Paulo, nesta quarta-feira (26/05).
A eliminação das diferenças de preços entre os submercados é apontada pelos agentes como importante entrave para viabilizar empreendimentos, como a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
A Braskem, por exemplo, quer utilizar a energia da usina para abastecer suas operações no Nordeste, mas teme os riscos da mudança de submercado, que pode encarecer o insumo.
Isso porque, se o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) onde a energia é gerada for menor do que no submercado em que ela será utilizada, o consumidor tem de cobrir a diferença do preço.
"O Plano Decenal prevê um investimento de R$39 bilhões em linhas de transmissão até 2019 e R$15 bilhões em subestações. Com isso não é hora de eliminar os diversos submercados?", questiona Antonio Inácio Souza, conselheiro da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres.
Para Tolmasquim, da EPE, o governo tem que ser "muito prudente" ao analisar a questão. "Com a eliminação ou redução dos submercados você, na realidade, perde o sinal locacional. Em um País de dimensões continentais, como o Brasil, isso é importante", explica o executivo.
A agência também promoverá sessões presenciais nas cidades de Fortaleza (CE), Salvador (BA) e São Paulo (SP). As datas e locais ainda não foram divulgados. (Jornal da Energia)
"Eu diria, pelo que tenho ouvido, pelo termômetro do que tenho sentido nas negociações, que a decisão será pelo não, para não reduzir ou acabar com os submercados", revelou o executivo da EPE, que participou de evento para debater o Plano Decenal de Energia (PDE) em São Paulo, nesta quarta-feira (26/05).
A eliminação das diferenças de preços entre os submercados é apontada pelos agentes como importante entrave para viabilizar empreendimentos, como a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
A Braskem, por exemplo, quer utilizar a energia da usina para abastecer suas operações no Nordeste, mas teme os riscos da mudança de submercado, que pode encarecer o insumo.
Isso porque, se o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) onde a energia é gerada for menor do que no submercado em que ela será utilizada, o consumidor tem de cobrir a diferença do preço.
"O Plano Decenal prevê um investimento de R$39 bilhões em linhas de transmissão até 2019 e R$15 bilhões em subestações. Com isso não é hora de eliminar os diversos submercados?", questiona Antonio Inácio Souza, conselheiro da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres.
Para Tolmasquim, da EPE, o governo tem que ser "muito prudente" ao analisar a questão. "Com a eliminação ou redução dos submercados você, na realidade, perde o sinal locacional. Em um País de dimensões continentais, como o Brasil, isso é importante", explica o executivo.
A agência também promoverá sessões presenciais nas cidades de Fortaleza (CE), Salvador (BA) e São Paulo (SP). As datas e locais ainda não foram divulgados. (Jornal da Energia)