O cronograma das obras de construção de usinas hidrelétricas e de entrega de energia elétrica no País está mantido, independentemente de paralisações verificadas recentemente nas usinas de Jirau, Santo Antonio, Belo Monte e Teles Pires, assegurou Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura.
“Esse tipo de evento não compromete necessariamente o cronograma das obras. As interrupções são conjunturais e não devem comprometer a entrega de energia no futuro”, afirmou o Secretário.
De acordo com Altino Ventura, ao fazer o planejamento dessas usinas, O MME já considera a alteração de prazos, que podem ocorrer por chuvas e atrasos na entrega de máquinas e equipamentos.
“Procura-se ajustar o programa de obras para o mercado. Sempre existe uma determinada sobra, e essas paralisações se recuperam depois no cronograma de obras. Isso tudo é previsto. Alguns problemas relacionados com chuva e dificuldade de suprimento de material já estão previstos no cronograma”, acentuou.
O Secretário sustenta que o suprimento de energia do Brasil para os próximos anos já está garantido. Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia, até 2020 o País precisa adicionar 70.000 MW ao seu parque elétrico ou 7.000MW por ano. Desse total, 63% da energia já está contratada para os próximos 10 anos.
“Nos leilões que nós realizamos nos últimos anos já contratamos 63% para os próximos 10 anos. A situação é confortável. Não há nenhuma razão para nós termos inquietação. Ou seja, nós estamos hoje convencidos de que a segurança energética brasileira é muito elevada”, disse.
Hidrelétricas - Uma das usinas cujas obras sofreram paralisações recentemente, a hidrelétrica de Santo Antônio, localizado no Rio Madeira (Rondônia), tem potência instalada total de 3.150 MW. A usina começou a gerar energia em 30 de março de 2012, com a entrada em operação de duas turbinas. A geração comercial da primeira unidade do segundo grupo de casas de força está prevista para ocorrer entre julho de 2012 e março de 2013. As demais unidades geradoras devem entrar em operação entre abril de 2013 a maio de 2015. A obra de Santo Antonio deve estar totalmente concluída no início de 2016.
Já a usina de Jirau, também localizada no Rio Madeira, deve entrar em operação comercial em fevereiro de 2013. No entanto, o consórcio Energia Sustentável do Brasil está trabalhando para antecipar a geração de energia para o segundo semestre de 2012. A potência instalada total do empreendimento é de 3.750 MW.
Belo Monte, em construção no rio Xingu, no estado do Pará, será a segunda maior hidrelétrica do Brasil, menor apenas que a Itaipu Binacional, compartilhada por Brasil e Paraguai. Com capacidade de produção de 11 mil megawatts, entrará em operação em 2015, devendo adicionar ao sistema elétrico brasileiro 4.571 MW médios de energia, carga suficiente para atender a 40% do consumo residencial de todo o País.
A hidrelétrica de Teles Pires, em construção na divisa entre os Estados do Pará e Mato Grosso, terá capacidade total instalada de 1.820 MW. A usina está programada para entrar em operação a partir de 2015. (Assessoria de Comunicação Social Ministério de Minas e Energia)
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“Procura-se ajustar o programa de obras para o mercado. Sempre existe uma determinada sobra, e essas paralisações se recuperam depois no cronograma de obras. Isso tudo é previsto. Alguns problemas relacionados com chuva e dificuldade de suprimento de material já estão previstos no cronograma”, acentuou.
O Secretário sustenta que o suprimento de energia do Brasil para os próximos anos já está garantido. Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia, até 2020 o País precisa adicionar 70.000 MW ao seu parque elétrico ou 7.000MW por ano. Desse total, 63% da energia já está contratada para os próximos 10 anos.
“Nos leilões que nós realizamos nos últimos anos já contratamos 63% para os próximos 10 anos. A situação é confortável. Não há nenhuma razão para nós termos inquietação. Ou seja, nós estamos hoje convencidos de que a segurança energética brasileira é muito elevada”, disse.
Hidrelétricas - Uma das usinas cujas obras sofreram paralisações recentemente, a hidrelétrica de Santo Antônio, localizado no Rio Madeira (Rondônia), tem potência instalada total de 3.150 MW. A usina começou a gerar energia em 30 de março de 2012, com a entrada em operação de duas turbinas. A geração comercial da primeira unidade do segundo grupo de casas de força está prevista para ocorrer entre julho de 2012 e março de 2013. As demais unidades geradoras devem entrar em operação entre abril de 2013 a maio de 2015. A obra de Santo Antonio deve estar totalmente concluída no início de 2016.
Já a usina de Jirau, também localizada no Rio Madeira, deve entrar em operação comercial em fevereiro de 2013. No entanto, o consórcio Energia Sustentável do Brasil está trabalhando para antecipar a geração de energia para o segundo semestre de 2012. A potência instalada total do empreendimento é de 3.750 MW.
Belo Monte, em construção no rio Xingu, no estado do Pará, será a segunda maior hidrelétrica do Brasil, menor apenas que a Itaipu Binacional, compartilhada por Brasil e Paraguai. Com capacidade de produção de 11 mil megawatts, entrará em operação em 2015, devendo adicionar ao sistema elétrico brasileiro 4.571 MW médios de energia, carga suficiente para atender a 40% do consumo residencial de todo o País.
A hidrelétrica de Teles Pires, em construção na divisa entre os Estados do Pará e Mato Grosso, terá capacidade total instalada de 1.820 MW. A usina está programada para entrar em operação a partir de 2015. (Assessoria de Comunicação Social Ministério de Minas e Energia)
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