terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

R$ 70,2 bilhões investidos em energia

Conforme aponta o Balanço de 3 anos do PAC, já foram empregados no eixo de Energia um total de R$ 70,2 bilhões, destacando-se os seguintes investimentos:
- Campos de Petróleo e Gás Natural: R$ 23,8 bilhões; - Geração de Energia: R$ 13,6 bi para um incremento de 5.964,5 MW; - Refino: R$ 8,7 bi em 9 empreendimentos; - Combustíveis Renováveis: R$ 8,9 bi em 78 usinas; - Gasodutos: R$ 8,7 bi em 2.366 km; - Transmissão de Energia: R$ 5,1 bi em 7.368 km; - GNL: R$ 3,1 bi; - Petroquímica: R$ 427,1 mi em Paulínia/SP;
- HBIO: R$ 55,3 mi; - Estudos de Inventário: R$ 13,1 mi em 14.245 MW.
Na área de infra-estrutura energética estão sendo monitoradas atualmente 694 ações. Apesar de 37% dos empreendimentos já terem sido finalizados, a porcentagem de obras enquadradas como adequadas caiu para 57%, havendo ainda operações classificadas como preocupantes, as quais perfazem o valor de 2%.

Com relação à geração de energia elétrica, durante o período do programa, oito usinas hidrelétricas já entram em operação comercial, o que garantiu um acréscimo ao Sistema interligado de 1.004MW. Além disso, foram implantadas 45 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHS) que geraram 964 MW. As 19 obras de geração de energia elétrica que ainda estão em andamento terão por objetivo garantir um excedente energético de 17.926MW. Dentre os complexos geradores, destacam-se a UHE Jirau (330MW) e a UHE Santo Antônio (3150 MW), previstas para serem finalizadas em 2013 e 2012 respectivamente.

No intuito de diversificar a matriz energética brasileira, também foram instaladas 35 usinas termelétricas, perfazendo um total de 3.608MW de energia, e 21 usinas de energia eólica, num total de 338MW. Nesse campo merecem destaque a Usina Termoelétrica Eletrobolt (386MW) e a Usina de Energia Eólica Praia Formosa (104MW). Importante destacar que há ainda 40 usinas termoelétricas (6984MW) e 11 usinas de energia eólica (259MW) a serem concluídas, sendo que a maior parte já se encontra em estágio avançado de desenvolvimento. No que tange à área de transmissão de energia elétrica o PAC contribuiu para a expansão das linhas transmissoras (LTs) através da realização de sete leilões de LTs, o que correspondeu a uma distância de interligação de 15.414 km.

Durante todo o período do Programa já foram concluídas 31 LTs, representando uma distância de cobertura de 7.368 Km, onde se destaca a Linha Norte–Sul, que interligou uma distância de 1.674 km. Por outro lado, já estão em andamento as obras de mais 17 novas linhas, que interligarão uma distância de 3.413 km.

Referente ao setor de petróleo, o principal destaque nesses 3 anos de vigência do PAC fica por conta do aumento das reservas nacionais, tendo em vista as descobertas da camada do Pré-sal, que totalizam algo entre 10,6 e16 bilhões de boe. Além disso, destaca-se a perfuração de 499 poços exploratórios nas camadas Pré e Pós-Sal, sendo 327 poços em terra e 172 poços no mar, dos quais 46 atingiram a zona do Pré-Sal.

O aumento da produção de petróleo foi garantido através da entrada em operação de 13 novas plataformas. Outros fatos que merecem ressalva são: o inicio Produção no Pré-Sal, por meio do FPSO JK (P-34), no Campo de Jubarte na Bacia de Campos no Espírito Santo; e a realização das 9º e10ª rodadas de licitações de blocos.

Na área de refino e petroquímica, o balanço de 3 anos do PAC destaca a conclusão das obras e inicio da operação da Petroquímica Paulínia (PTA) e o andamento obras de modernização e ampliação de 9 refinarias para elevar a capacidade de refino de petróleo pesado e melhorar o desempenho operacional (REGAP, REFAP, RLAM, REDUC, REPAR, REVAP, REPLAN, RBPC e RECAP).

Já na área de gás natural destaca-se a conclusão de 2.366 km de gasoduto, dentre os quais: Urucu-Coari-Manaus/AM (661 km); Cabiúnas/RJ-Vitória/ES (303 km); Cacimbas-Vitória/ES (130 km); e Paulínia/SP-Jacutinga/MG (93 km). Ressalta-se, ainda, a conclusão de dois terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL), o do Pecém e da bacia da Guanabara, e a ampliação da capacidade de tratamento do gás natural na REDUC. Com relação às obras ainda em andamento, destaca-se a construção de mais 1.500 km de gasodutos, que são: Cacimbas/ES-Catu/BA (949 km); Gasbel II (268 km); Pilar-Ipojuca (187 km); e Caraguatatuba-Taubaté (96 km).

Por fim, no que tange aos combustíveis renováveis o maior destaque do balanço de 3 anos do PAC ficou por conta do estabelecimento da obrigatoriedade de mistura de Biodiesel ao Diesel nos seguintes patamares: B3 no 2º sem/2008; do B4 no 2º sem/2009; e do B5 no 1º sem/2010. Destaca-se, ainda, a realização de 13 leilões de biodiesel pela ANP para o abastecimento entre 2007 e 2009, o que garantiu a aquisição de 3,25 bilhões de litros.

Com relação ao etanol, o balanço aponta apenas o crescimento da produção total, que atingiu a marca de 26 bilhões de litros em 2009 e o crescimento das exportações, que atingiram 3,31 bilhões de litros no mesmo período. Está em fase de projeto o alcoduto Senador Canedo/GO-São Sebastião/SP, que será implantado para o transporte de etanol entre Senador Canedo (GO) e São Sebastião (SP), e/ou Rio de Janeiro (RJ), viabilizando o escoamento de até 12,9 milhões de m³/ano de etanol. A meta proposta é implantar 542 km de novos dutos, na 1ª fase, com conclusão prevista para junho/2011 e investimento total de R$ 2,4 bilhões. [Fonte:Redação Gás Brasil]