Eduardo Braga (Minas e Energia) disse que o aumento médio da energia neste ano será, "com certeza", menor que 40%.A afirmação foi uma resposta a reportagem publicada nesta quarta (14) pelo jornal "Valor Econômico". Segundo o texto, esse percentual foi calculado pela Aneel e apresentado a Dilma Rousseff como nova estimativa de aumento.
O número considera a decisão do governo de repassar para a tarifa custos que seriam inicialmente bancados com ajuda do Tesouro.
O principal fator que influenciará os reajustes deste ano são as despesas da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), o fundo do setor responsável por fazer todos os pagamentos de programas sociais e subsídios tarifários.
Com despesas bilionárias ainda não estimadas oficialmente, essa conta deve acabar repassando, na forma de aumentos, por exemplo, R$ 9 bilhões (que viriam do Tesouro) e R$ 3 bilhões, que é o deficit da mesma conta em 2014.
Em nota, a Aneel informou que qualquer valor de reajuste estimado "seria precipitado". Segundo a agência, o orçamento da CDE deste ano ainda está em fase de elaboração.
Após essa decisão, os consumidores saberão quanto terão de pagar a mais pela energia neste ano. (Folha de S.Paulo)
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