O governo vai reduzir o rigor das exigências feitas pela Receita Federal às empresas que.queiram se beneficiar do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), informou a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em entrevista exclusiva ao "Broadcast", serviço em tempo real da "Agência Estado". Assim, espera pôr fim a um impasse entre o Fisco e o Ministério de Minas e Energia que se transformou num obstáculo aos novos investimentos.
Como informou o "Estado" em sua edição de ontem, há 76 novos empreendimentos na área de energia parados por causa da queda de braço.
A disputa ameaça comprometer também os leilões de novas concessões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos que deverão começar em setembro. "0 governo está absolutamente empenhado para que as empresas tenham acesso ao benefício e fará uma intermediação entre ministérios e a Receita para que as exigências sejam cumpridas, sem provocar paralisação nos investimentos." (O Estado de S. Paulo 27/07)
Energia no país está numa encruzilhada
Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, acredita que a produção de eletricidade está em momento decisivo, tentando equilibar crescimento e impactos socioambientais. Ele defende a necessidade de novas hidrelétricas e alerta que, com o impedimento de grandes obras, estão investindo em fontes mais poluentes, como o carvão. Um dos formuladores do programa de energia do PT, utilizado também por Dilma Rousseff, critica o uso de 100% dos recursos do pré-sal em educação: “É matar a galinha dos ovos de ouro” (Brasil Econômico)
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