Bertin reestrutura negócios de energia
O grupo Bertin acaba de finalizar um plano com várias propostas para solucionar sua intricada situação na geração de energia térmica. Levado para análise e aprovação da Aneel, agência reguladora do setor, na quinta-feira, o plano abrange a venda de oito térmicas ao grupo gaúcho Bolognesi e a devolução de outras 12 por não ter condições financeiras para construir os parques geradores. A situação do Bertin, que arrematou 31 térmicas nos leilões de 2008, agravou-se em 2011. Com dívidas em atraso e penalidades, o grupo contratou a Angra Partners para reestruturar o negócio. O caminho é saída quase total do setor. (Valor)
BNDES negocia entrada no capital da Renova Energia
A Renova Energia anunciou ao mercado que está em negociações com a do BNDESPar. Segundo comunicado enviado à CVM, o banco deve entrar no capital da companhia mediante uma subscrição privada de ações. Se fechada, a transação será feita por meio da emissão de Units da companhia, com um aumento de capital de R$315 milhões. O valor de cada papel será de R$28. A operação, uma vez terminadas as negociações, terá de ser levada ao Conselho de Administração da empresa e os acionistas serão informados sobre as condições para exercício de preferência no aumento de capital. A Renova foi fundada em 2001 e investe em fontes renováveis de energia, com foco em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e, principalmente, parques eólicos. A companhia tem três PCHs no extremo Sul da Bahia, com 48,1MW em potência instalada, além de 29 usinas eólicas contratadas em leilões realizadas pelo governo. Essas usinas a vento, todas também na Bahia, somam 668,4MW em potência instalada. No ano passado, a companhia fechou acordo estratégico com a Light. A concessionária, controlada pela mineira Cemig, agora tem 25,9% do capital total da Renova e é uma das controladoras. A empresa de energia limpa ainda tem como acionistas RR Participações, InfraBrasil, FIP Caixa Ambiental e FIP Santa Bárbara. (Jornal da Energia)
AES Brasil busca aquisições de eólicas e descarta Neoenergia
A AES Brasil avalia aquisições no segmento de energia eólica para compor um portfólio de geração, além de outras oportunidades para participação em leilões de energia com essa fonte, disse o presidente do grupo, Britaldo Soares."A gente está olhando uma série de oportunidades que podem viabilizar a participação em leilões e também oportunidades de aquisições", afirmou A AES Brasil pretende aumentar a capacidade de geração na AES Tietê em 3 mil megawatts até o final de 2015, com energia eólica e termogeração a gás, sendo que esta última será o foco de interesse para competição no leilão de energia A-5 em outubro, e para o qual cadastrou a termelétrica Termo São Paulo (550 MW), na cidade de Canas (SP). No entanto, a Termo São Paulo, que também está cadastrada para participar do leilão A-3 deste ano, ainda depende da garantia de suprimento de gás natural para que efetivamente possa entrar no certame. A licença ambiental prévia da usina, que estava suspensa por liminar da Justiça, já foi derrubada em maio, informou o presidente da AES Brasil. Já o projeto da termelétrica em Araraquara, de 579 MW, no qual a AES Tietê tem uma opção de compra a ser exercida, ainda não deve entrar em leilões neste ano. "Acho pouco provável", afirmou, ao mencionar que os trâmites para que a empresa exerça a opção de compra estão em andamento. (Reuters)
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