A EDP Energias do Brasil, quarta maior distribuidora do país, vai investir R$ 2,8 bilhões em geração de energia elétrica no Brasil até 2015. A informação foi divulgada ontem, em reunião com analistas de mercado na sede da empresa, na cidade do Porto, em Portugal. Dona de concessões para geração e distribuição de energia, a operação brasileira da EDP está mais voltada agora para a produção de energia elétrica, com maior foco em energias renováveis. Hoje, a empresa tem capacidade instalada de 1.828 MW (megawatts) no país e estima atingir 2.625 MW em 2016. Parte do investimento desse novo ciclo será aplicada na usina Santo Antônio do Jari (AP) e na térmica de Pecém (CE), em final de construção. A EDP, que detém as concessões da Bandeirante (SP) e da Escelsa (ES), diz não pretender fazer investimentos em distribuição no Brasil. No mundo, o grupo vai investir R$ 3,2 bilhões, a maior parte em países emergentes.(Folha)
Número de unidades consumidoras de energia aumentou 47% nos últimos 11 anos
Nos últimos 11 anos, o Brasil teve um aumento de 47% no número de unidades consumidoras de energia elétrica. De acordo com dados divulgados ontem(22) pela Aneel, o total de consumidores passou de 49,35 milhões em 2001 para 72,7 milhões em fevereiro de 2012. A classe residencial concentra o maior número de unidades consumidoras, com 61,54 milhões, que representam 84,6% do total. Os consumidores industriais somam 562,2 mil ligações. Comércio, serviços e outras atividades totalizam 5,24 milhões de unidades consumidoras. As ligações rurais somam 4,4 milhões. As dez distribuidoras com maior número de unidades consumidoras concentram 60% do total de ligações. A Cemig Distribuição, que atende a Minas Gerais, é a maior distribuidora em volume de unidades consumidoras, com mais de 7 milhões, seguida da Eletropaulo (SP), com 6,3 milhões, e da Companhia Energética do Ceará (Coelce), com 5,97 milhões. (Agência Brasil)
Transferência de controle societário da distribuidora Elektro é autorizada
A neel autorizou a transferência do controle societário direto da distribuidora de energia elétrica Elektro. Com a decisão, ocorreu a transferência do controle societário da concessionária, anteriormente detido pela Empresa Paranaense Comercializadora Ltda. (EPC), para a Iberdrola Brasil. A Agência deu prazo de 120 dias para a realização da transferência, a partir da data de publicação da resolução autorizativa no Diário Oficial da União. A fiscalização da Aneel analisou a idoneidade financeira e a regularidade jurídica e fiscal da controladora pretendente (Iberdrola) e recomendou a anuência da transferência, posteriormente autorizada pela diretoria.
Obrigações previstas no cadastro de inadimplentes serão discutidas em audiência
A Aneel aprovou abertura de audiência pública com o objetivo de discutir a atualização dos procedimentos relativos ao Cadastro de Inadimplentes com obrigações intrassetoriais, além de disciplinar a solicitação e a emissão eletrônica do Certificado de Adimplemento. Uma das propostas diz respeito à revisão das obrigações intrassetoriais previstas no cadastro de inadimplentes, com a inclusão do ressarcimento aos estados, conforme previsto na Lei Nº 9991/2000, e o Certificado de descumprimento de Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta – TAC. Outra ideia é suspender a exigibilidade de débito por determinação judicial e demais procedimentos aplicáveis quando o valor estiver sendo discutido na esfera judicial. As contribuições podem ser enviadas no período de 25/05 a 25/06 para o e-mail: ap037_2012@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192-8839 ou para o endereço da Agência (SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70.830-030), em Brasília (DF). (Clic Aneel)
Mundo deve investir 13 trilhões em duas décadas para garantir o abastecimento elétrico
A demanda de eletricidade no mundo se multiplicará por dois nos próximos 20 anos, o que obrigará o setor elétrico investir 16,9 trilhões de dólares até 2035 para responder a este incremento, segundo a Pesquisa Mundial do Sector Elétrico e de Energia elaborado pela PwC. O crescimento econômico, o aumento da população, o desenvolvimento tecnológico e a urbanização do planeta são os principais fatores que incrementarão a demanda elétrica de 17.200 TWh em 2009 para os 31.700 TWh previstos em 2035. Segundo o informe de PwC, o setor deverá investir uma media anual de 675 milhões de dólares para dar resposta a esta demanda. Neste sentido, 68% dos recursos pesquisados tem serão destinados para investimento na melhora da capacidade da geração elétrica; 55% em nova capacidade de geração com gás e 37% em capacidade de geração eólica em terra. Em relação ao futuro do setor, existe a aposta que a energia eólica em terra, a biomassa e todas as formas de energia solar serão rentáveis por si mesmas e deixarão de necessitar subsídios antes de 2030. (Expansíon – Espanha)
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