Consumo segue a evolução do PIB
A expectativa de crescimento do consumo de energia neste ano acompanha a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Embora indústria ainda responda pela maior participação, o maior índice de expansão continua sendo estimado para o segmento do comércio. As estimativas são do estudo Projeção da Demanda de Energia Elétrica para os próximos 10 anos (2012-2021), da EPE. Maurício Tolmasquin, presidente da EPE, explica que a manutenção do aumento da renda e a retomada do ritmo de evolução da indústria devem ser os principais responsáveis pelo estímulo ao crescimento do consumo. A região Norte deve ter o maior crescimento e a região Sul, o menor percentual. A região foi a mais impactada pela redução das chuvas a partir de fevereiro, o que fez o preço da energia livre chegar às alturas e obrigou o Operador Nacional do Sistema (ONS) a autorizar a transferência de energia do subsistema Sudeste/Centro-Oeste e o funcionamento das usinas termoelétricas. Embora a capacidade do sistema tenha crescido mais de 60% desde 2000, o consumidor fica, em média, 16 horas por ano sem fornecimento de energia. Faria avalia que indicadores como o consumo per capta de 2,4 quilowatt, abaixo dos 2,9 da média mundial, mostram que há muito a ser feito do ponto de vista do consumo. Com a entrada de novos consumidores, a demanda do setor residencial, segundo o executivo, cresce entre 4% e 5%, enquanto a indústria tradicional eletrointensiva deve registrar entre 2% e 3%. O destaque é o segmento comercial, com expansão entre 5% e 6%. (Valor Econômico)
Próximo leilão de transmissão é previsto para 6 de junho
A Aneel deve marcar para 6 de junho o próximo leilão de transmissão, cujo edital está em fase de finalização e aguarda aprovação da diretoria colegiada. O documento está programado para entrar na pauta da reunião de 4 de maio. Segundo o órgão regulador, a licitação vai viabilizar a construção de seis linhas de transmissão e sete subestações nos Estados de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Minas Gerais. Serão 558 quilômetros em linhas, que terão até 24 meses para entrar em operaçaõ após a assinatura dos contatos de concessão. A linha de transmissão Itabirito 2 - Vespasiano 2, em Minas Gerais, que não atraiu propostas no último certame, voltará a ser oferecida aos investidores. O leilão, que envolverá sete lotes, acontece novamente na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.
Eólicas têm projeto para participar mais no mercado livre
A Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) está desenvolvendo um projeto para poder atuar de forma mais expressiva no mercado livre. A associação pretende criar uma espécie de clube, no qual um parque que estiver com dificuldade devido à falta de ventos poderá "emprestar" energia de outro. "Estamos negociando isso entre as empresas, mas ainda é preciso conversar com a agência reguladora", afirma o novo presidente do conselho de administração da associação, Otavio Silveira. A participação das eólicas no total comercializado no mercado livre em 2011 foi de apenas 0,54%, de acordo com a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). O setor não tem grande participação por causa da sazonalidade do vento. "É difícil encontrar um comprador que consiga absorver essa sazonalidade, por isso precisamos de um mecanismo que permita a negociação." A Abeeólica também está fazendo um levantamento para saber quantas linhas de transmissão não serão concluídas até julho de 2013, quando as usinas que venceram o leilão de 2009 entram em operação. (Folha de S. Paulo)
Copom: tarifa de energia subirá menos em 2012
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a projeção para o reajuste da tarifa de eletricidade ao longo de 2012, que passou de 2,3% para 1,3%. A informação consta data da última reunião do comitê, divulgada nesta quinta-feira (26/4). Para o conjunto dos preços administrados por contrato e monitorados,o comitê manteve a expectativa de alta de 4%. Para 2013, também não foi alterada a projeção de 4,5%. As tarifas de energia são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica que iniciou, neste ano, o chamado terceiro ciclo de revisões tarifárias. A revisão na metodologia tem causado efeito de baixa nas contas das empresas que passam pela revisão, como a Coelce, onde o efeito foi uma redução média de 7,6% nas faturas para o consumidor. (Jornal da Energia)
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a projeção para o reajuste da tarifa de eletricidade ao longo de 2012, que passou de 2,3% para 1,3%. A informação consta data da última reunião do comitê, divulgada nesta quinta-feira (26/4). Para o conjunto dos preços administrados por contrato e monitorados,o comitê manteve a expectativa de alta de 4%. Para 2013, também não foi alterada a projeção de 4,5%. As tarifas de energia são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica que iniciou, neste ano, o chamado terceiro ciclo de revisões tarifárias. A revisão na metodologia tem causado efeito de baixa nas contas das empresas que passam pela revisão, como a Coelce, onde o efeito foi uma redução média de 7,6% nas faturas para o consumidor. (Jornal da Energia)
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