Chesf é única vencedora no leilão de transmissão de energia
A Chesf venceu três dos quatro lotes do leilão de transmissão de energia realizado pela Aneel na última sexta-feira (20), em um certame sem fortes disputas. O deságio médio ficou em 22,8%. Pelas regras do leilão, vencia a disputa a empresa ou consórcio que se dispusesse a receber a menor receita anual em relação ao teto estabelecido pelo governo. O lote C foi o único que contou com mais de um proponente: além da Chesf, Alupar e um consórcio formado por Taesa e Cteep apresentaram lances. A Chesf ofereceu um deságio de 33% para esse lote e garantiu uma receita anual máxima pela prestação do serviço de transmissão de R$ 18,2 milhões, a partir do momento em que os empreendimentos entrarem em operação. O lote C está na Bahia e servirá também para a conexão compartilhada de usinas eólicas. A Chesf, subsidiária da estatal Eletrobras, venceu também o lote B, que fica no Rio Grande do Norte e Ceará, com a oferta de R$ 12,1 milhões (deságio de 13%), e o lote A, em Pernambuco, com oferta de R$ 8,3 milhões (deságio de 7%). O lote D, em Minas Gerais, que tinha apenas o consórcio formado por State Grid e Furnas inscrito, não recebeu nenhuma proposta. Segundo a Aneel, os empreendimentos leiloados deverão demandar R$ 522,6 milhões em investimentos, com geração de 3.089 empregos diretos. O prazo das obras vai variar de 20 a 22 meses.
EPE: 27 mil MW se cadastram no leilão A-3 e 25 mil MW no A-5
A EPE cadastrou 1.248 projetos para os leilões A-3 e A-5 previstos para 2012, cuja potência totaliza 52.156 MW. Desse montante, 1.091 projetos são eólicos, o que representa 26.807 MW da fonte. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, considerou que, mesmo sabendo que parte dos projetos não será habilitada, o número de empreendimentos garantirá forte competição e a redução do preço final da energia para o consumidor. Ele ressaltou que 2012 bateu o recode de usinas interessadas em participar dos certames. Para o leilão A-3, a EPE cadastrou 663 projetos de geração, com capacidade instalada total de 27.058 megawatts (MW), sendo 583 unidades (14.260 MW) referentes à energia eólica. Além desses projetos, foram inscritos para o certame três hidrelétricas (941 MW), 24 térmicas à biomassa (1.094 MW) e 27 pequenas centrais hidrelétricas (420 MW), além de 26 usinas termelétricas a gás natural (10.343 MW). O certame está previsto para o próximo dia 28 de junho. No leilão A-5, foram cadastrados 585 projetos que somam 25.098 MW de potência instalada. Desse total, foram inscritas 508 eólicas (12.547 MW), 13 hidrelétricas (2.859 MW), 12 térmicas à biomassa (713 MW) e 29 PCHs (473 MW), além de 23 térmicas a gás (8.506 MW). O certame foi marcado para o dia 16 de agosto. Após a etapa de cadastramento, a EPE analisará a documentação de cada projeto inscrito e efetivará a habilitação técnica somente dos proponentes que tiverem apresentado as exigências previstas na regulamentação dos leilões.
Elétricas brasileiras entre das maiores empresas do mundo
As elétricas brasileiras ganharam posições entre as maiores companhias do mundo, de acordo com ranking divulgado pela revista Forbes, que avaliou os 2.000 maiores grupos financeiros do planeta. Juntas, essas empresas lucraram US$ 2,64 trilhões em 2011 - um salto de 11% na comparação com o ano anterior, apesar da crise econômica que atravessa alguns países. No topo das elétricas do País, a Eletrobrás praticamente dobrou de posição, ao ficar em 320º lugar, contra o 614º posto conquistado no ano anterior. A Cemig também ganhou pontos e foi à 593ª posição em 2011, um pouco à frente da 671ª posição do ano anterior. Já a CPFL deu um salto significativo ao conquistar o 689º lugar, sendo que anteriormente estava em 845º. Apesar de não aparecer entre as mil maiores, a Copel garantiu seu lugar entre as 1,4 mil mais fortes do mundo. Outra que foi destaque no ranking Forbes é a Petrobrás, que continua entre as 10 maiores companhia do planeta, apesar de ter caído do 8º para o 10º lugar em 2011. (Jornal da Energia)
Cemig é a maior do setor na AL por valor de mercado
A Cemig é a maior empresa do setor de energia elétrica da América Latina por valor de mercado, segundo levantamento da consultoria Economática. Até quinta-feira, conforme a Economática, o valor de mercado da Cemig é de US$ 16,006 bilhões. A segunda do ranking é a Endesa, do Chile, com valor de mercado de US$ 15,005 bilhões. O estudo mostra ainda que, até o início de março deste ano, a Eletrobras era a maior empresa do setor de energia elétrica na América Latina e a Cemig era a terceira. Agora, Eletrobras é a quinta colocada, com valor de mercado de US$ 12,369 bilhões. CPFL Energia é a terceira do ranking (US$ 13,041 bilhões) e a quarta é a Enersis, do Chile (US$ 12,998 bilhões). Agencia Estado
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