SÃO PAULO - Os custos e despesas operacionais da Cemig cresceram 11,77% no ano passado e somaram R$ 11,401 bilhões. Somente no quarto trimestre, o crescimento foi de 14%, para R$ 2,572 bilhões. A companhia destacou que, no ano, houve um aumento de 14,94% na despesa com energia elétrica comprada para revenda, para R$ 4,278 bilhões, em decorrência da maior atividade de comercialização de energia pela Cemig Geração e Transmissão e aumento da participação na Light em 2011, com a maior consolidação das suas operações. Já a despesa com encargos de uso da rede de transmissão aumentou 13,85%, para R$ 830 milhões em 2011.
Houve um crescimento ainda mais expressivo, de 46,22%, no custo com compra de gás para revenda, para R$ 329 milhões, reflexo do aumento na comercialização de gás pela Gasmig, em 2011, consequência da maior atividade industrial.
A despesa com Serviços de Terceiros cresceu 11,70%, para R$ 1,031 bilhão, com o maior volume de serviços de comunicação, leitura de medidores e entrega de faturas de energia e consultoria, além de reajustes nos contratos de prestação de serviços.
Destaque ainda para o forte aumento das provisões operacionais, de 86,23%, para R$ 258 milhões em 2011, ante R$ 138 milhões em 2010. Conforme a companhia, essa variação decorre, principalmente, do crescimento de 55,24% na provisão para créditos de liquidação duvidosa (R$ 163 milhões em 2011 contra R$ 105 milhões em 2010), da variação na provisão para contingências judiciais (no valor de R$ 48 milhões em 2011, ante reversão de R$ 54 milhões em 2010), e de variação na provisão para processos administrativos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no valor de R$ 4 milhões, frente a uma reversão de R$ 47 milhões em 2010. Conforme a companhia, a reversão feita no exercício anterior dizia respeito a um processo extinto pela agência reguladora a respeito do subsídio de baixa renda.
A Cemig comenta que, em contrapartida, ocorreram provisões referentes a ações cíveis de majoração tarifária de R$ 9 milhões em 2011, contra R$ 139 milhões provisionados em 2010. Segundo a companhia, os valores provisionados em 2010 diziam respeito principalmente à celebração de acordo para encerrar processo judicial com consumidor industrial sobre o reajuste tarifário.
A despesa com depreciação e amortização cresceu 4,80%, para R$ 939 milhões, resultado, segundo a Cemig, do aumento nos ativos da concessão em função do maior programa de investimentos, principalmente no negócio de distribuição.
Na rubrica pessoal, o crescimento em 2011 foi de 3%, para R$ 1,248 bilhão. As obrigações pós-emprego aumentaram 15,89%, para R$ 124 milhões em 2011. Em contrapartida, a Participação de Empregados e Administradores no resultado foi reduzida em 32%, para R$ 221 milhões.
Programa de desligamento - Em nota explicativa, a companhia destaca que criou em novembro passado o Programa Desligamento Premiado (PDP), de caráter permanente, e encerrou o antigo Programa Prêmio Desligamento (PPD). O novo programa é aplicável às rescisões de forma livre e espontânea e está em conformidade com a Lei 12.506 de Outubro de 2011, que trata de concessão do aviso prévio de um até três meses.
A empresa aponta que dentre os principais incentivos financeiros do PDP estão os pagamentos de uma remuneração bruta e seis meses de contribuições para o plano de saúde após o desligamento, depósito da multa de 40% sobre o saldo do FGTS para fins rescisórios, o pagamento do aviso prévio correspondente ao mínimo de uma remuneração (30 dias) até o máximo de três remunerações (90 dias), e o pagamento de até 24 meses de contribuições para o Fundo de Pensão e INSS após o desligamento. Até 31 de dezembro de 2011 houve adesão de 38 funcionários, informou a companhia. (Agência Estado)
Houve um crescimento ainda mais expressivo, de 46,22%, no custo com compra de gás para revenda, para R$ 329 milhões, reflexo do aumento na comercialização de gás pela Gasmig, em 2011, consequência da maior atividade industrial.
A despesa com Serviços de Terceiros cresceu 11,70%, para R$ 1,031 bilhão, com o maior volume de serviços de comunicação, leitura de medidores e entrega de faturas de energia e consultoria, além de reajustes nos contratos de prestação de serviços.
Destaque ainda para o forte aumento das provisões operacionais, de 86,23%, para R$ 258 milhões em 2011, ante R$ 138 milhões em 2010. Conforme a companhia, essa variação decorre, principalmente, do crescimento de 55,24% na provisão para créditos de liquidação duvidosa (R$ 163 milhões em 2011 contra R$ 105 milhões em 2010), da variação na provisão para contingências judiciais (no valor de R$ 48 milhões em 2011, ante reversão de R$ 54 milhões em 2010), e de variação na provisão para processos administrativos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no valor de R$ 4 milhões, frente a uma reversão de R$ 47 milhões em 2010. Conforme a companhia, a reversão feita no exercício anterior dizia respeito a um processo extinto pela agência reguladora a respeito do subsídio de baixa renda.
A Cemig comenta que, em contrapartida, ocorreram provisões referentes a ações cíveis de majoração tarifária de R$ 9 milhões em 2011, contra R$ 139 milhões provisionados em 2010. Segundo a companhia, os valores provisionados em 2010 diziam respeito principalmente à celebração de acordo para encerrar processo judicial com consumidor industrial sobre o reajuste tarifário.
A despesa com depreciação e amortização cresceu 4,80%, para R$ 939 milhões, resultado, segundo a Cemig, do aumento nos ativos da concessão em função do maior programa de investimentos, principalmente no negócio de distribuição.
Na rubrica pessoal, o crescimento em 2011 foi de 3%, para R$ 1,248 bilhão. As obrigações pós-emprego aumentaram 15,89%, para R$ 124 milhões em 2011. Em contrapartida, a Participação de Empregados e Administradores no resultado foi reduzida em 32%, para R$ 221 milhões.
Programa de desligamento - Em nota explicativa, a companhia destaca que criou em novembro passado o Programa Desligamento Premiado (PDP), de caráter permanente, e encerrou o antigo Programa Prêmio Desligamento (PPD). O novo programa é aplicável às rescisões de forma livre e espontânea e está em conformidade com a Lei 12.506 de Outubro de 2011, que trata de concessão do aviso prévio de um até três meses.
A empresa aponta que dentre os principais incentivos financeiros do PDP estão os pagamentos de uma remuneração bruta e seis meses de contribuições para o plano de saúde após o desligamento, depósito da multa de 40% sobre o saldo do FGTS para fins rescisórios, o pagamento do aviso prévio correspondente ao mínimo de uma remuneração (30 dias) até o máximo de três remunerações (90 dias), e o pagamento de até 24 meses de contribuições para o Fundo de Pensão e INSS após o desligamento. Até 31 de dezembro de 2011 houve adesão de 38 funcionários, informou a companhia. (Agência Estado)
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