As dificuldades que levaram concessionárias de distribuição como a CEA (AP) e a Celpa (PA) ao endividamento crônico e à impossibilidade legal de aplicar reajustes de tarifas são apontadas pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica como consequência de um modelo regulatório que não leva em conta as diferenças regionais. "Não podemos confundir heterogeneidade com ineficiência, porque as realidades são totalmente diferentes", sustenta o presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite.
O executivo critica especialmente o modelo metodológico usado no processo de revisão tarifária periódica que, em sua opinião, aplicaria um mesmo padrão de exigência às empresas, sem considerar as particularidadesde cada mercado. Leite lembra que concessionárias das regiões Norte e Nordeste enfrentam realidades diversas das distribuidoras do Sul e do Sudeste, e isso teria sido explicitado pela associação nas audiências sobre as metodologias de revisão.
Nelson Leite tem dúvidas se uma eventual concentração de mercado, com o agrupamento de empresas por poucos controladores, seria suficiente para resolver os problemas, sem que fosse feita análise prévia da situação de cada região. "Existe uma tendência de consolidação na medida em que as empresas buscam ganhos de escala", explica o executivo à Agência Canal Energia.
Para o presidente da Abradee, é necessário que as empresas apresentem um plano de gestão que seja exequível, de forma a não prejudicar seu desempenho econômico financeiro. "Se voce der tratamento igual para todas as empresas, algumas vão ficar asixiadas", argumenta. Esse plano deveria levar em consideração as perdas não técnicas, que são importantes, e a questão da própria qualidade, com um plano para atingir a melhoria do serviço prestado sem que se adote um modelo que resulte em punição ao concessionário. (Canal Energia)
Leia também:
* Pinga-Fogo Setor Elétrico: Furnas, Celpa e Abeeólica
* Debate sobre vencimento das concessões de energia deve ser retomado na CI
* Planejamento e financiamento para o setor de energia foram temas de evento
O executivo critica especialmente o modelo metodológico usado no processo de revisão tarifária periódica que, em sua opinião, aplicaria um mesmo padrão de exigência às empresas, sem considerar as particularidadesde cada mercado. Leite lembra que concessionárias das regiões Norte e Nordeste enfrentam realidades diversas das distribuidoras do Sul e do Sudeste, e isso teria sido explicitado pela associação nas audiências sobre as metodologias de revisão.
Nelson Leite tem dúvidas se uma eventual concentração de mercado, com o agrupamento de empresas por poucos controladores, seria suficiente para resolver os problemas, sem que fosse feita análise prévia da situação de cada região. "Existe uma tendência de consolidação na medida em que as empresas buscam ganhos de escala", explica o executivo à Agência Canal Energia.
Para o presidente da Abradee, é necessário que as empresas apresentem um plano de gestão que seja exequível, de forma a não prejudicar seu desempenho econômico financeiro. "Se voce der tratamento igual para todas as empresas, algumas vão ficar asixiadas", argumenta. Esse plano deveria levar em consideração as perdas não técnicas, que são importantes, e a questão da própria qualidade, com um plano para atingir a melhoria do serviço prestado sem que se adote um modelo que resulte em punição ao concessionário. (Canal Energia)
Leia também:
* Pinga-Fogo Setor Elétrico: Furnas, Celpa e Abeeólica
* Debate sobre vencimento das concessões de energia deve ser retomado na CI
* Planejamento e financiamento para o setor de energia foram temas de evento