Governador anuncia investimento de R$ 1,2 bilhão na Celg até 2015
O governador de Goiás, Marcone Perillo, informou nesta quarta-feira, 11 de janeiro, que a Celg Distribuição deverá receber invetimentos de R$ 1,2 bilhão até 2015. Os recursos, previstos no acordo, que possibilitou a entrada da Eletrobras como sócia da distribuidora, serão aplicados na instalação de linhas e de subestações. Perillo participou de reunião no Ministerio de MInas e Energia com o ministro Edison Lobão e o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, para discutir a definição de uma diretoria provisória para a empresa. Essa diretoria, segundo o governador, assumirá a empresa por dois meses, até que novos executivos sejam escolhidos no mercado. No mês passado, a Caixa Econômica Federal liberou a primeira parcela de R$ 1,799 bilhão do empréstimo de R$ 3,5 bilhões, necessários para sanear as finanças da empresa goiana e permitir a entrada da Eletrobras na Celg. Nesta quarta-feira, a Assembléia Legislativa do estado deverá votar o projeto de lei que cria um fundo de Aporte à Celg D. A aprovação é necessária para a liberação da segunda parcela do empréstimo, no valor de R$ 1,7 bilhão e é uma das últimas etapas para que se finalize a federalização da distribuidora.
Governo admite que Eletrobras deve ficar com o controle da CEA
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que, a exemplo do que ocorreu em Goiás, a Eletrobras deve "ter uma interferência intensa na Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), conforme o DCI havia antecipado na edição de 16 de dezembro, quando a estatal informou da assinatura de memorando para entrar no controle da Celg.No caso de Goiás, a Eletrobras adquiriu o controle de 51% da distribuidora local, mas, segundo o ministro, a intervenção no Amapá pode ser maior. "Estamos negociando uma solução no mesmo modelo da Celg, mas com uma gradação diferente. A participação da Eletrobras será mais expressiva, ou totalmente expressiva", disse Lobão, dando a entender que a Eletrobras pode ficar até mesmo com a totalidade do controle da CEA. A companhia de distribuição do Amapá tem uma dívida de R$ 1,6 bilhão sendo a maior parte com a Eletronorte, referente a energia não paga. O ministro lembrou que, devido à situação financeira da CEA, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegou a recomendar a caducidade da concessão da empresa. "Mas estamos negociando uma solução mais amena", disse.A situação atual da CEA coincide com a Celg em aspectos como o endividamento, os frequentes apagões que atingem todos os municípios e a impossibilidade de aplicar os reajustes tarifários anuais aprovados pela Aneel. A CEA atende a 14 municípios, mais de 163 mil consumidores e não reajusta tarifas desde 2004. (DCI)
O governador de Goiás, Marcone Perillo, informou nesta quarta-feira, 11 de janeiro, que a Celg Distribuição deverá receber invetimentos de R$ 1,2 bilhão até 2015. Os recursos, previstos no acordo, que possibilitou a entrada da Eletrobras como sócia da distribuidora, serão aplicados na instalação de linhas e de subestações. Perillo participou de reunião no Ministerio de MInas e Energia com o ministro Edison Lobão e o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, para discutir a definição de uma diretoria provisória para a empresa. Essa diretoria, segundo o governador, assumirá a empresa por dois meses, até que novos executivos sejam escolhidos no mercado. No mês passado, a Caixa Econômica Federal liberou a primeira parcela de R$ 1,799 bilhão do empréstimo de R$ 3,5 bilhões, necessários para sanear as finanças da empresa goiana e permitir a entrada da Eletrobras na Celg. Nesta quarta-feira, a Assembléia Legislativa do estado deverá votar o projeto de lei que cria um fundo de Aporte à Celg D. A aprovação é necessária para a liberação da segunda parcela do empréstimo, no valor de R$ 1,7 bilhão e é uma das últimas etapas para que se finalize a federalização da distribuidora.
Governo admite que Eletrobras deve ficar com o controle da CEA
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que, a exemplo do que ocorreu em Goiás, a Eletrobras deve "ter uma interferência intensa na Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), conforme o DCI havia antecipado na edição de 16 de dezembro, quando a estatal informou da assinatura de memorando para entrar no controle da Celg.No caso de Goiás, a Eletrobras adquiriu o controle de 51% da distribuidora local, mas, segundo o ministro, a intervenção no Amapá pode ser maior. "Estamos negociando uma solução no mesmo modelo da Celg, mas com uma gradação diferente. A participação da Eletrobras será mais expressiva, ou totalmente expressiva", disse Lobão, dando a entender que a Eletrobras pode ficar até mesmo com a totalidade do controle da CEA. A companhia de distribuição do Amapá tem uma dívida de R$ 1,6 bilhão sendo a maior parte com a Eletronorte, referente a energia não paga. O ministro lembrou que, devido à situação financeira da CEA, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chegou a recomendar a caducidade da concessão da empresa. "Mas estamos negociando uma solução mais amena", disse.A situação atual da CEA coincide com a Celg em aspectos como o endividamento, os frequentes apagões que atingem todos os municípios e a impossibilidade de aplicar os reajustes tarifários anuais aprovados pela Aneel. A CEA atende a 14 municípios, mais de 163 mil consumidores e não reajusta tarifas desde 2004. (DCI)
Área de reserva pode ser alterada para construção de hidrelétrica em SC
A Câmara analisa o Projeto de Lei do deputado Onofre Santo Agostini, que altera a delimitação da Reserva Particular do Patrimônio Natural Emílio Einsfeld Filho, em Santa Catarina, para construção da Pequena Central Hidrelétrica Capão Alto, no Rio Vacas Gordas. Da área atual da reserva, que é de 6.328 hectares, a proposta retira 14 hectares para a instalação da hidrelétrica e, em contrapartida, inclui outros 29 hectares de área vizinha à reserva. De acordo com Agostini, a hidrelétrica será “um empreendimento de utilidade pública, cuja energia gerada contribuirá com reforço da matriz energética em 10 megawatts”. O deputado afirma que, em 2011, o Instituto Chico Mendes e o Ministério do Meio Ambiente deram parecer favorável à mudança na delimitação da reserva, uma vez que a área proposta é maior do que a atual. Criada em 2008, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Emílio Einsfeld Filho é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável localizada nos municípios de Campo Belo do Sul e Capão Alto. O autor explica que a alteração desses espaços só pode ser feito por lei. (Agência Câmara)
Leia também:
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* AGU derruba decisão que impedia Aneel de cassar geradora inadimplente
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A Câmara analisa o Projeto de Lei do deputado Onofre Santo Agostini, que altera a delimitação da Reserva Particular do Patrimônio Natural Emílio Einsfeld Filho, em Santa Catarina, para construção da Pequena Central Hidrelétrica Capão Alto, no Rio Vacas Gordas. Da área atual da reserva, que é de 6.328 hectares, a proposta retira 14 hectares para a instalação da hidrelétrica e, em contrapartida, inclui outros 29 hectares de área vizinha à reserva. De acordo com Agostini, a hidrelétrica será “um empreendimento de utilidade pública, cuja energia gerada contribuirá com reforço da matriz energética em 10 megawatts”. O deputado afirma que, em 2011, o Instituto Chico Mendes e o Ministério do Meio Ambiente deram parecer favorável à mudança na delimitação da reserva, uma vez que a área proposta é maior do que a atual. Criada em 2008, a Reserva Particular do Patrimônio Natural Emílio Einsfeld Filho é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável localizada nos municípios de Campo Belo do Sul e Capão Alto. O autor explica que a alteração desses espaços só pode ser feito por lei. (Agência Câmara)
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