Aneel fará leilão para compra de energia hidrelétrica, eólica e termelétrica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) hoje (20/12) um leilão de compra de energia elétrica de matrizes hidrelétricas, eólicas e térmicas à biomassa ou a gás. Os contratos de compra e venda de energia terão duração de 20 anos para todas as fontes, com exceção da hídrica, contratada por 30 anos. A previsão é que a energia contratada amanhã atenda ao mercado a partir do início de 2016. Entre os empreendimentos hidrelétricos licitados estão as três usinas hidrelétricas do Complexo Parnaíba: Castelhano, Estreito Parnaíba e Cachoeira que, juntas, somam 184 MW de potência instalada, além da Usina São Roque, com 135 MW. O certame será às 10 hs, na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo.
RS inscreve maior volume de energia em leilão de geração
O Rio Grande do Sul foi o Estado que cadastrou o maior número de projetos e volume de energia para a disputa do leilão A-3, que será realizado pelo governo federal no dia 22 de março de 2012. Serão 141 empreendimentos participando do certame, que somam 4.695 MW de potência instalada. Para se ter uma ideia da grandeza desse patamar, a estimativa do Grupo CEEE é de que a demanda máxima gaúcha no verão chegará a 5.725 MW. Logo atrás do Estado em quantidade de projetos inscritos ficou a Bahia, com 131 usinas e 4.582 MW de potência instalada. Foram cadastradas pelo Rio Grande do Sul 135 projetos eólicos (3.299 MW), cinco pequenas centrais hidrelétricas (99 MW) e uma termelétrica a gás natural (1.297 MW). Esse último projeto pertence ao grupo Bolognesi e será desenvolvido no município de Rio Grande. A iniciativa prevê a implementação de uma termelétrica e de um terminal de Gás Natural Liquefeito, alcançando um investimento de cerca de R$ 2,2 bilhões. O Leilão A-3/2012 tem o objetivo de contratar a demanda prevista para mercado nacional no ano de 2015.
Disputa pela EDP esquenta e ganha tons políticos
A briga pela fatia de 21,35% da EDP Energias de Portugal que será vendida pelo governo português está acirrada. Na última semana, a disputa subiu de tom e ganhou até mesmo contornos políticos. A chinesa Three Gorges Corporation, a alemã E.On e as brasileiras Eletrobras e Cemig apresentaram propostas pela elétrica. De acordo com informações da imprensa portuguesa, a maior oferta, em termos financeiros, foi a da China. Mas, como a decisão envolve também outros aspectos, como os planos de longo prazo, e será tomada pelo governo português, cresceram os boatos de que a preferência seria da E.On. Isso porque a própria chanceler alemã, Angela Merkel, teria conversado com o primeiro-ministro português, Passos Coelho, sobre o negócio. O Jornal de Negócios afirma que os chineses confiam na vitória e cobram transparência, enquanto o primeiro-ministro nega qualquer interferência pró-Alemanha no processo. Ao mesmo tempo, o veículo diz que a presidente brasileria Dilma Roussef também deve se aproximar do assunto em um lobby favorável à Eletrobras. A Parpública, que coordena a venda da parcela do governo na EDP, já havia negado que qualquer decisão pudesse estar tomada. O assunto será oficialmente discutido no Conselho de Ministros, que é quem fará a opção final. (Jornal da Energia)
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