Furnas perdeu até R$ 10 mi com Usina Serra do Falcão
Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) que investigou denúncias de irregularidades na empresa Furnas Centrais Elétricas S/A, ligada à Eletrobras, constatou perdas para a estatal estimadas em R$ 10 milhões. De acordo com o relatório da auditoria divulgado hoje, os prejuízos decorrem da participação de Furnas no consórcio para construção da usina hidrelétrica de Serra do Facão, na divisa entre Goiás e Minas Gerais, que entrou em operação no ano passado. Segundo a CGU, a aprovação do novo modelo societário da Serra do Facão Participações S/A, que não previa análise jurídica e econômica do novo empreendedor (que substituiu a Oliveira Trust Service no negócio) gerou prejuízo de R$ 8,4 milhões. O novo sócio teve o cadastro rejeitado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que dificultou empréstimo da instituição para viabilizar a obra. A CGU ainda apontou perda de R$ 1,6 milhão devido à retirada de pauta e não aprovação da primeira emissão de 14 mil títulos da Serra do Facão Participações S/A. Para a CGU, esse fato gerou despesas de operacionalização que poderiam ser evitadas. Os auditores não verificaram prejuízo no fato de Furnas não ter exercido o direito de compra das ações da Oliveira Trust por R$ 5 milhões e, sete meses depois, adquirir parte da empresa por R$ 80 milhões. Furnas alegou que a empresa se valorizou após um aporte de R$ 75 milhões. A auditoria verificou, ainda, que os atrasos na implantação das hidrelétricas de Simplício e Batalha elevaram o custo da energia gerada pelas usinas. A CGU recomendou à direção de Furnas abertura de processos administrativos para punir os responsáveis e encaminhou cópia do relatório ao Ministério das Minas e Energia, à Casa Civil, ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal.
CTEEP negocia aporte de R$ 2 bi com BNDES
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) negocia financiamento de longo prazo de cerca de R$ 2 bilhões para a linha de transmissão do Madeira com o BNDES, além de um aporte adicional com bancos de fomento do nordeste. "Vai chegar em um financiamento total de R$ 2,5 bilhões", disse o presidente da empresa, César Ramirez. O investimento total calculado para os empreendimentos, que compõem a interligação do Madeira, é de R$ 3,2 bilhões, segundo Ramirez, a incluir a linha Porto Velho-Araraquara e a Estação Retificadora/Inversora. A linha do Madeira, que transportará a energia elétrica das usinas de Jirau e Santo Antônio, ambas em Rondônia e construídas no rio Madeira, recebeu a licença de operação ambiental do Ibama em junho deste ano. Entretanto, o órgão ambiental definiu condicionantes, entre as quais estava a mudança no modelo de torre utilizada em alguns trechos. "Foi necessária uma modificação e isso aumentou um pouco o investimento. O projeto ainda tem uma boa margem de investimento", disse Ramirez, sem detalhar em quanto o montante inicial teve de ser elevado. A previsão da Cteep para entrada em operação da Linha do Madeira é de novembro ou dezembro de 2012, o que significa um atraso em relação ao prazo definido no contrato de concessão, de fevereiro de 2012. A Cteep tem 51% de participação no IE Madeira, companhia responsável pelo empreendimento da qual fazem parte as empresas da Eletrobras Furnas e Chesf, cada uma com 24,5%. O atraso da entrada da linha gerará perda de receita de cerca de R$ 140 milhões para a Cteep, segundo cálculos de Ramirez. "Vamos entrar com algum processo administrativo na Aneel", disse o executivo.
Energias do Brasil conclui aquisição de 90% da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do JariA EDP - Energias do Brasil informou que concluiu a aquisição de 90% dos direitos de exploração da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari. A hidrelétrica, em construção na divisa entre o Amapá e o Pará, terá potência de 300 MW. A empresa afirmou que a aquisição dos 10% restantes depende de autorizações regulatórias e da aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
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Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) que investigou denúncias de irregularidades na empresa Furnas Centrais Elétricas S/A, ligada à Eletrobras, constatou perdas para a estatal estimadas em R$ 10 milhões. De acordo com o relatório da auditoria divulgado hoje, os prejuízos decorrem da participação de Furnas no consórcio para construção da usina hidrelétrica de Serra do Facão, na divisa entre Goiás e Minas Gerais, que entrou em operação no ano passado. Segundo a CGU, a aprovação do novo modelo societário da Serra do Facão Participações S/A, que não previa análise jurídica e econômica do novo empreendedor (que substituiu a Oliveira Trust Service no negócio) gerou prejuízo de R$ 8,4 milhões. O novo sócio teve o cadastro rejeitado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que dificultou empréstimo da instituição para viabilizar a obra. A CGU ainda apontou perda de R$ 1,6 milhão devido à retirada de pauta e não aprovação da primeira emissão de 14 mil títulos da Serra do Facão Participações S/A. Para a CGU, esse fato gerou despesas de operacionalização que poderiam ser evitadas. Os auditores não verificaram prejuízo no fato de Furnas não ter exercido o direito de compra das ações da Oliveira Trust por R$ 5 milhões e, sete meses depois, adquirir parte da empresa por R$ 80 milhões. Furnas alegou que a empresa se valorizou após um aporte de R$ 75 milhões. A auditoria verificou, ainda, que os atrasos na implantação das hidrelétricas de Simplício e Batalha elevaram o custo da energia gerada pelas usinas. A CGU recomendou à direção de Furnas abertura de processos administrativos para punir os responsáveis e encaminhou cópia do relatório ao Ministério das Minas e Energia, à Casa Civil, ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal.
CTEEP negocia aporte de R$ 2 bi com BNDES
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) negocia financiamento de longo prazo de cerca de R$ 2 bilhões para a linha de transmissão do Madeira com o BNDES, além de um aporte adicional com bancos de fomento do nordeste. "Vai chegar em um financiamento total de R$ 2,5 bilhões", disse o presidente da empresa, César Ramirez. O investimento total calculado para os empreendimentos, que compõem a interligação do Madeira, é de R$ 3,2 bilhões, segundo Ramirez, a incluir a linha Porto Velho-Araraquara e a Estação Retificadora/Inversora. A linha do Madeira, que transportará a energia elétrica das usinas de Jirau e Santo Antônio, ambas em Rondônia e construídas no rio Madeira, recebeu a licença de operação ambiental do Ibama em junho deste ano. Entretanto, o órgão ambiental definiu condicionantes, entre as quais estava a mudança no modelo de torre utilizada em alguns trechos. "Foi necessária uma modificação e isso aumentou um pouco o investimento. O projeto ainda tem uma boa margem de investimento", disse Ramirez, sem detalhar em quanto o montante inicial teve de ser elevado. A previsão da Cteep para entrada em operação da Linha do Madeira é de novembro ou dezembro de 2012, o que significa um atraso em relação ao prazo definido no contrato de concessão, de fevereiro de 2012. A Cteep tem 51% de participação no IE Madeira, companhia responsável pelo empreendimento da qual fazem parte as empresas da Eletrobras Furnas e Chesf, cada uma com 24,5%. O atraso da entrada da linha gerará perda de receita de cerca de R$ 140 milhões para a Cteep, segundo cálculos de Ramirez. "Vamos entrar com algum processo administrativo na Aneel", disse o executivo.
Energias do Brasil conclui aquisição de 90% da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do JariA EDP - Energias do Brasil informou que concluiu a aquisição de 90% dos direitos de exploração da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari. A hidrelétrica, em construção na divisa entre o Amapá e o Pará, terá potência de 300 MW. A empresa afirmou que a aquisição dos 10% restantes depende de autorizações regulatórias e da aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
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