A senadora afirmou que o Rio Grande do Sul importa 65% da energia que consome e que, por isso, a energia termelétrica possui alta relevância para diminuir a dependência energética do estado. A ausência de previsão de compra de energia térmica no leilão, segundo Ana Amélia, inviabilizaria sete novos projetos, além de gerar risco de fechamento de usinas já existentes.
- O problema se relaciona à viabilidade econômica de uma das regiões econômica e socialmente mais carentes do Sul do país, que é a região carbonífera. A economia dessa região está baseada na extração do carvão mineral e na produção de energia termelétrica - argumentou a senadora.
Ana Amélia também afirmou que prefeitos da região informaram que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu como pré-condição para a realização do leilão de compra de energia termelétrica a adequação das Usinas a uma série de critérios ambientais que necessitam de um prazo de três anos para serem atendidos.
- O problema é que, se o leilão de compra de energia termelétrica não for realizado, as usinas instaladas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não terão sequer condições de permanecer em funcionamento, quanto mais de promover reformas que atendam às necessidades ambientais - ponderou. (Agência Senado)
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