Light e Renova assinam acordo de R$ 360 milhões
A Light e a Renova Energia anunciaram na noite de sexta-feira um acordo estratégico com o objetivo de desenvolver a Renova e torná-la um veículo para o crescimento da Light em fontes alternativas de geração de energia, principalmente a eólica. Pelo acordo, haverá a subscrição de ações ordinárias, por meio de emissão primária, da Renova pela Light no valor de R$ 360 milhões. Em comunicado, a Light afirmou que a parceria também envolve sinergias com a Cemig, que, por sua vez, anunciou um dia antes que passou a deter 39% de participação acionária na distribuidora carioca. Entre os projetos da Renova, está a implantação do maior parque eólico do Brasil, com 456 MW de capacidade instalada.
Cemig compra 13% da Light por R$ 515,9 mi
A Parati Participações, coligada da Cemig, comprou da norte-americana Enlighted Partners Venture Capital 100% das participações da Luce, que possui 75% do fundo de investimento Luce Brasil. O fundo controla indiretamente 26.576.149 ações ordinárias da Light. A Cemig passou controlar 52% da Light, uma vez que já havia comprado em 2009 as participações da Andrade Gutierrez e da Equatorial Energia na companhia de energia fluminense.
Governo regulamenta a comercialização de energia elétrica
Governo regulamenta a comercialização de energia elétrica
Dá nova redação aos arts. 24, 36 e 40 do Decreto no 5.163, de 30 de julho de 2004, que regulamenta a comercialização de energia elétrica, o processo de outorga de concessões e de autorizações de geração de energia elétrica e dá outras providências.
Regulamenta o art. 21-C da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, para dispor sobre a autorização de mudança de combustível de usinas termelétricas que tenham celebrado Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado - CCEAR, e dá outras providências.
Países em desenvolvimento são os que mais investem em energia limpa
Os investimentos mundiais em energias renováveis totalizaram US$211 bilhões em 2010, o que representa aumento de 32% na comparação com os US$160 bilhõesinvestidos em 2009,destaca o relatóriodo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).No quesito 'novos investimentos financeiros", relacionados com projetos "voltados aos serviços públicos e ao fornecimento de capital para empresas de energia renovável", os países em desenvolvimento investiram US$72 bilhões e os desenvolvidas US$70 bilhões. Em2004, a proporção dos paíse sem desenvolvimento era de apenas 25% do total investido.
"AES não sai do Brasil, nem da Eletropaulo"
As tentativas de grupos brasileiros de comprar os ativos da AES serão frustradas mais uma vez - a empresa é dona, junto com o BNDES, da Eletropaulo e da Tietê. O vice-presidente executivo mundial da AES e presidente do conselho da Brasiliana, Andres Gluski, repetiu várias vezes, que a empresa não deixará o país, muito menos a Eletropaulo. Gluski não diz com todas as letras que exercerá o direito de preferência caso o BNDES saia da Brasiliana, mas afirma que, depois da capitalização da empresa pelos chineses, a AES tem como seguir fazendo aquisições. Diz ainda que o Brasil é prioridade para a companhia e prevê expansão na geração. Em distribuição, a empresa ainda é dona da AES Sul, que atua no Rio Grande do Sul. A AES não vai deixar o país. Tampouco vai se desfazer da controlada Eletropaulo para se manter apenas na atividade de geração de energia, com a Tietê. Esse foi quase um mantra repetido incansavelmente por um dos principais executivos da companhia nos Estados Unidos, Andres Gluski, em entrevista exclusiva ao Valor. A empresa está mais uma vez sob o fogo cruzado de pressão política e de notícias que dizem que o BNDESPar deve deixar a sociedade que tem com a AES na Brasiliana, controladora da Eletropaulo, levando à venda da empresa. A distribuidora paulista sofre duras críticas sobre a qualidade de seu serviço.
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