Aneel aprova reajuste de energia elétrica para três estados
Os consumidores de energia de mais de 200 cidades do Rio Grande do Sul e dos municípios de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e Cataguases, em Minas Gerais, terão aumento na conta de luz a partir do próximo fim de semana. A Aneel aprovou ontem (14/6) o reajuste tarifário das distribuidoras que atendem a essas regiões. A RGE, que atende 1,3 milhão de unidades consumidoras em 262 municípios gaúchos, terá um reajuste de 6,39% para as residências e de 7,19% para as indústrias a partir do dia 19 de junho. Para a Energisa Nova Friburgo, o aumento será de 12,89% nas unidades residenciais e de 14,4% nas industriais, a partir do próximo sábado (18). A distribuidora atende a 93 mil unidades consumidoras no município fluminense de Nova Friburgo. Os consumidores de Cataguases, atendidos pela Energisa Minas Gerais, terão as tarifas reajustadas também a partir de sábado. O aumento será de 3,34% para as residências e de 2,08% para as indústrias. São atendidos pela concessionária 386 mil consumidores.
Eletropaulo defende-se de pedido de intervenção do Procon
A Eletropaulo divulgou uma nota em que afirma manter um plano de investimento crescente para atender ao aumento no consumo de energia e garantir a melhoria da qualidade do fornecimento. A empresa preparou o comunicado em resposta ao pedido do Procon-SP para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faça uma intervenção administrativa na concessionária, por má prestação de serviços. A Eletropaulo informou que investe R$ 720 milhões em 2011 e que aplicou R$ 2,5 bilhões no período de 2006 a 2010. Para 2011 a 2015, estão previstos R$ 3 bilhões, segundo a nota. No primeiro trimestre, a duração média de interrupção (DEC) da concessionária ficou em 9,91 horas e a frequência média de interrupção (FEC) ficou em 5,44 vezes, em níveis mais baixos do que as médias do sudeste, de acordo com a nota. A Eletropaulo também afirmou que "mantém um relacionamento de transparência" com a Aneel e o Procon, além de outras instituições ligadas ao setor, e disse que "fornece todas as informações necessárias sobre as demandas recebidas desses órgãos de forma espontânea ou sempre que solicitado". (Valor Econômico)
Peru cancela projeto hidrelétrico da brasileira Egasur
O Ministério de Energia e Minas do Peru cancelou a concessão da Empresa de Geração Elétrica Amazonas Sul (Egasur), de capital brasileiro, para o projeto hidrelétrico Inambari, no sul do Peru. A usina é um dos seis projetos hidrelétricos planejados conjuntamente por Brasil e Peru. A empresa que tocava o empreendimento é formada pela estatal brasileira Eletrobras Furnas e pela construtora OAS. O vice-ministro de Energia peruano, Luis Gonzales Talledo, afirmou em comunicado que a concessão foi cancelada porque o projeto não tinha o apoio da população local. O projeto inundaria 41 mil hectares (101.270 acres) de floresta e estava previsto para produzir 2.200 MW de energia, cerca da metade do atual consumo anual do Peru. A energia deveria ser partilhada entre os dois países, sendo que a maior parte seria destinada ao Brasil.
Segundo o cálculos do ONS a UHE Inambari, com 2.200MW de potência instalada, poderia gerar um ganho de energia firme de quase 100MWmédios para o Brasil por, encontrando-se na fronteira, poder ser operada de forma integrada com os reservatórios das usinas de Jirau e Santo Antônio, que estão sendo construídas no rio Madeira. A planta faz parte dos planos da Eletrobras para construir entre quatro e seis hidrelétricas no país vizinho, envolvendo cerca de 7.000MW de energia, para atender ao mercado local e trazer excedentes para o Brasil. Os projetos estão orçados em cerca de US$16 bilhões.
Leia também:
* Fiesp defende novas licitações para usinas hidrelétricas
* Gestão do sistema elétrico é cada vez mais complexa
* Atraso de térmicas eleva tarifa de energia
* Energia eólica avança no Brasil, mas fontes tradicionais mantêm prioridade
Os consumidores de energia de mais de 200 cidades do Rio Grande do Sul e dos municípios de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e Cataguases, em Minas Gerais, terão aumento na conta de luz a partir do próximo fim de semana. A Aneel aprovou ontem (14/6) o reajuste tarifário das distribuidoras que atendem a essas regiões. A RGE, que atende 1,3 milhão de unidades consumidoras em 262 municípios gaúchos, terá um reajuste de 6,39% para as residências e de 7,19% para as indústrias a partir do dia 19 de junho. Para a Energisa Nova Friburgo, o aumento será de 12,89% nas unidades residenciais e de 14,4% nas industriais, a partir do próximo sábado (18). A distribuidora atende a 93 mil unidades consumidoras no município fluminense de Nova Friburgo. Os consumidores de Cataguases, atendidos pela Energisa Minas Gerais, terão as tarifas reajustadas também a partir de sábado. O aumento será de 3,34% para as residências e de 2,08% para as indústrias. São atendidos pela concessionária 386 mil consumidores.
Eletropaulo defende-se de pedido de intervenção do Procon
A Eletropaulo divulgou uma nota em que afirma manter um plano de investimento crescente para atender ao aumento no consumo de energia e garantir a melhoria da qualidade do fornecimento. A empresa preparou o comunicado em resposta ao pedido do Procon-SP para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faça uma intervenção administrativa na concessionária, por má prestação de serviços. A Eletropaulo informou que investe R$ 720 milhões em 2011 e que aplicou R$ 2,5 bilhões no período de 2006 a 2010. Para 2011 a 2015, estão previstos R$ 3 bilhões, segundo a nota. No primeiro trimestre, a duração média de interrupção (DEC) da concessionária ficou em 9,91 horas e a frequência média de interrupção (FEC) ficou em 5,44 vezes, em níveis mais baixos do que as médias do sudeste, de acordo com a nota. A Eletropaulo também afirmou que "mantém um relacionamento de transparência" com a Aneel e o Procon, além de outras instituições ligadas ao setor, e disse que "fornece todas as informações necessárias sobre as demandas recebidas desses órgãos de forma espontânea ou sempre que solicitado". (Valor Econômico)
Peru cancela projeto hidrelétrico da brasileira Egasur
O Ministério de Energia e Minas do Peru cancelou a concessão da Empresa de Geração Elétrica Amazonas Sul (Egasur), de capital brasileiro, para o projeto hidrelétrico Inambari, no sul do Peru. A usina é um dos seis projetos hidrelétricos planejados conjuntamente por Brasil e Peru. A empresa que tocava o empreendimento é formada pela estatal brasileira Eletrobras Furnas e pela construtora OAS. O vice-ministro de Energia peruano, Luis Gonzales Talledo, afirmou em comunicado que a concessão foi cancelada porque o projeto não tinha o apoio da população local. O projeto inundaria 41 mil hectares (101.270 acres) de floresta e estava previsto para produzir 2.200 MW de energia, cerca da metade do atual consumo anual do Peru. A energia deveria ser partilhada entre os dois países, sendo que a maior parte seria destinada ao Brasil.
Segundo o cálculos do ONS a UHE Inambari, com 2.200MW de potência instalada, poderia gerar um ganho de energia firme de quase 100MWmédios para o Brasil por, encontrando-se na fronteira, poder ser operada de forma integrada com os reservatórios das usinas de Jirau e Santo Antônio, que estão sendo construídas no rio Madeira. A planta faz parte dos planos da Eletrobras para construir entre quatro e seis hidrelétricas no país vizinho, envolvendo cerca de 7.000MW de energia, para atender ao mercado local e trazer excedentes para o Brasil. Os projetos estão orçados em cerca de US$16 bilhões.
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