segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Cemig/light, Tractebel, Furnas e Eletrobras

Cemig amplia sua fatia na Light 
A Cemig informou que sua coligada Parati Participações em Ativos de Energia Elétrica comprou 54,08% do capital da Redentor Energia por R$ 403,350 milhões. A operação permitirá a Cemig elevar sua fatia na Light, indiretamente, para 39%. Foram adquiridas 58.671.565 ações ordinárias, ao preço de R$ 6,874712 cada, que estavam em poder do Fundo de Investimento em Participações PCP (FIP-PCP). Em função da troca de controle, a Parati fará oferta pública para aquisição (OPA) das ações remanescentes da Redentor, pelo mesmo valor pago ao FIP-PCP. A empresa poderá ainda, dentro de um ano, realizar oferta para retirada da companhia do Novo Mercado da Bovespa e fechamento do capital. A Redentor é uma holding cujo único ativo operacional é seu investimento na Rio Minas Energia Participações (RME), que por sua vez detém 13,03% de participação no capital social da Light. A Cemig já possui participação de 26,06% no capital da Light. Ao assumir a Redentor, a companhia mineira passará a deter 39,09% do capital da Light, direta. (Valor Econômico) 

Tractebel inicia a construção de parques eólicos no Nordeste 
A Tractebel Energia comunicou que até dezembro do próximo ano, passará a contar com a energia renovável de cinco parques eólicos – um no Piauí e quatro no Ceará – totalizando 145,6 MW de capacidade instalada e investimento de R$ 630 milhões. O presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres, ressalta que a maior parte da capacidade comercial destes projetos já foi vendida no mercado livre. “Nossa empresa sempre buscou o aumento do mercado livre de energia e a livre escolha de fornecedor de energia pelo maior número possível de clientes”, explica. Para Zaroni, a comercialização destes projetos eólicos no mercado de energia incentivada é uma alternativa inovadora da empresa, pois permite a ampliação da oferta para os consumidores livres especiais (aqueles com demanda entre 0,5 MW e 3 MW), que somente tem acesso ao mercado livre mediante a contratação deste tipo de energia. Zaroni explica que, em um ambiente de regulação clara e estável, a energia eólica ganhou competitividade nos últimos anos devido aos avanços tecnológicos e à instalação de fábricas no país. 

Furnas tem lucro líquido 77% maior em 2010 
Furnas teve lucro líquido de R$ 635 milhões em 2010, resultado 77% superior ao lucro de R$ 358 milhões registrado em 2009. A informação foi divulgada sexta-feira (13/5) no balanço consolidado, que a estatal está apresentando pela primeira vez por conta da adequação às práticas contábeis internacionais (IFRS) adotadas pelo Sistema Eletrobras. A Receita Operacional Líquida apresentou um crescimento de 11,8% em relação a 2009. O EBTIDA de Furnas, em 2010, foi de R$ 1,36 bilhão, sendo 128,8% maior que em 2009, quando a empresa registrou R$ 593 milhões, considerando seus dados consolidados. Segundo a empresa, R$ 1,24 bilhão foram investidos em obras próprias e R$ 345 milhões em parcerias, totalizando R$ 1,59 bilhão em 2010. A Receita Operacional Líquida própria da empresa no período foi 7,9% superior a do exercício anterior, passando de R$ 5,97 bilhões para R$ 6,45 bilhões em 2010. Os custos operacionais próprios não sofreram modificações relevantes em relação a 2009 e sua variação no período ficou abaixo do índice de IPCA. Os registros de 2009 foram alterados para refletir as modificações das novas práticas contábeis e permitir a comparabilidade com o ano de 2010. 

Eletrobras teve lucro de R$ 2,248 bilhões em 2010 
A Eletrobras divulgou, sexta-feira (13/5), que teve lucro líquido de R$ 2,248 bilhões, uma alta de 147% em comparação aos R$ 911 milhões do ano anterior. Já a receita operacional da holding ficou em R$ 4,085 bilhões no ano passado. O resultado representa uma queda de 12,4% em relação aos R$ 4,666 bilhões de 2009. Segundo a empresa, o resultado sofreu o impacto positivo do bom desempenho dos negócios nas áreas de geração e distribuição e da pequena variação do dólar americano durante o ano de 2010. Na geração, a empresa teve um aumento de receita de 12%, em comparação a 2009, basicamente em função do ao aumento do volume de negócios na atividade. Já na distribuição o resultado foi impactado positivamente por um aumento de receita de 17%, proveniente dos reajustes tarifários das empresas de distribuição do Sistema Eletrobras.  Na atividade de transmissão, a receita da Eletrobras cresceu 27%, em relação a 2009, devido ao reconhecimento da receita decorrente da construção de infraestrutura utilizada na transmissão. (Setorial News)