A vida começou a voltar ao normal nos canteiros de obra da usina de Jirau, em Porto Velho. Pelo menos é o que garante a construtora Camargo Corrêa, responsável pelas obras de construção civil da hidrelétrica. Ontem, depois de uma série de audiências entre o consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR) e os sindicatos patronal e dos trabalhadores, chegou-se a um acordo sobre as reivindicações trabalhistas.
O acerto feito com os funcionários de Jirau segue a lista de reivindicações dos 16 mil trabalhadores da hidrelétrica de Santo Antônio, sua vizinha no Madeira. Vão ter antecipação de 5% do reajuste salarial, que será discutido na data-base da categoria, em maio. Na área de saúde, poderão ter a opção de escolher entre dois planos com cobertura nacional. A cada três meses, terão folga de cinco dias e poderão viajar para visitar suas famílias com passagem de avião custeada pela empresa até as capitais. Se for necessário o deslocamento até o interior, receberão ainda o valor adicional para passagem de ônibus. O valor da cesta básica teve aumento de 20% e chegou a R$ 132.
Segundo a Camargo Corrêa, sócia do ESBR, um grupo de funcionários já voltou ao trabalho na tarde de ontem. A Camargo também não deu previsão de quando seus 22 mil funcionários retornarão às atividades normais. Ontem, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, visitou o canteiro de obras das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e participou de uma assembleia com representantes de sindicatos de trabalhadores para ouvir as reivindicações. (Valor Econômico)
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