A construção de projetos hidrelétricos maiores e complexos está sendo mais ágil do que a dos empreendimentos menores. A situação tem levado à antecipação da geração de energia nos projetos maiores e o atraso no início de operação dos menores.
A constatação é da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que é responsável por fiscalizar concessões. "Temos visto que as usinas maiores têm antecipado. Às vezes, usinas que têm processos mais simples atrasam mais", diz Nelson Hubner, diretor-geral da Aneel.
Ele justifica citando três grandes empreendimentos já licitados no país: Santo Antonio, Jirau e Belo Monte. Entre as três, só a Santo Antonio se comprometeu oficialmente a gerar energia antes do tempo combinado.
A antecipação da geração é benéfica. Permite que a usina seja incluída nas opções do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que determina diariamente qual usina vai ou não gerar energia elétrica. Já o atraso onera a conta de luz, pois o ONS autoriza a geração térmica (mais cara e poluente).
O governo tem avaliado se um projeto vai ou não sair na data combinada e retirou da lista de projetos para 2011 seis térmicas a óleo. A decisão mexeu com a previsão do ONS e resultou na mudança súbita do preço que baliza todo o sistema, o PLD (preço de liquidação das diferenças), que determina a ordem de geração. Parte dos agentes do mercado livre, que transaciona no curto prazo, reclamou.
Quem não tinha contrato para lastrear as vendas foi obrigado a comprar com preços muito maiores. Muitos agentes vendem energia que não possuem, e compram energia no mercado. Quando há chuva abundante, o PLD tende a ser baixo e favorece esses negociadores. A Aneel diz que essa é a regra do jogo. (Folha de S. Paulo)
A constatação é da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que é responsável por fiscalizar concessões. "Temos visto que as usinas maiores têm antecipado. Às vezes, usinas que têm processos mais simples atrasam mais", diz Nelson Hubner, diretor-geral da Aneel.
Ele justifica citando três grandes empreendimentos já licitados no país: Santo Antonio, Jirau e Belo Monte. Entre as três, só a Santo Antonio se comprometeu oficialmente a gerar energia antes do tempo combinado.
A antecipação da geração é benéfica. Permite que a usina seja incluída nas opções do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que determina diariamente qual usina vai ou não gerar energia elétrica. Já o atraso onera a conta de luz, pois o ONS autoriza a geração térmica (mais cara e poluente).
O governo tem avaliado se um projeto vai ou não sair na data combinada e retirou da lista de projetos para 2011 seis térmicas a óleo. A decisão mexeu com a previsão do ONS e resultou na mudança súbita do preço que baliza todo o sistema, o PLD (preço de liquidação das diferenças), que determina a ordem de geração. Parte dos agentes do mercado livre, que transaciona no curto prazo, reclamou.
Quem não tinha contrato para lastrear as vendas foi obrigado a comprar com preços muito maiores. Muitos agentes vendem energia que não possuem, e compram energia no mercado. Quando há chuva abundante, o PLD tende a ser baixo e favorece esses negociadores. A Aneel diz que essa é a regra do jogo. (Folha de S. Paulo)