RIO - A energia produzida pela usina de Belo Monte poderá ser vendida por um preço superior ao que o consórcio Norte Energia esperava. O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado, informou que a companhia garantiu a compra de até 20% do total produzido que seria destinado ao mercado livre se o valor fosse mantido em até R$ 130 por megawatt-hora, mas, diante da verificação de interessados em comprar a energia por um preço acima desse patamar, a estatal pode abrir mão de sua parte.
"O preço de R$ 130 é factível a partir de 2015 (quando começa a produção). Com esse valor, conseguimos fechar o financiamento, mas existem outros interessando em cobrir a oferta de R$ 130", disse Casado. O diretor, que participou da reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), no Rio de Janeiro, disse que, por ser acionista do consórcio, tem a obrigação de verificar se o projeto atinge o custo de capital próprio da Eletrobras.
"Temos 50% do negócio. Com um preço superior, isso vai aumentar ainda mais a rentabilidade. Então, não vai haver da nossa parte nenhuma objeção de que outra empresa fique com a energia", explicou o executivo. A Eletrobras pode ainda vender uma parte inferior aos 20% e ficar com o restante.
O diretor da estatal disse que o consórcio tem hoje uma reunião com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apresentação do projeto de captação. "Eles vão mostrar as condições da captação. O BNDES precisa que tenhamos os contratos fechados e o contrato de concessão assinado", informou o executivo. A expectativa de Casado é de que o contrato de concessão seja assinado na próxima semana. (Valor Online)
"O preço de R$ 130 é factível a partir de 2015 (quando começa a produção). Com esse valor, conseguimos fechar o financiamento, mas existem outros interessando em cobrir a oferta de R$ 130", disse Casado. O diretor, que participou da reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), no Rio de Janeiro, disse que, por ser acionista do consórcio, tem a obrigação de verificar se o projeto atinge o custo de capital próprio da Eletrobras.
"Temos 50% do negócio. Com um preço superior, isso vai aumentar ainda mais a rentabilidade. Então, não vai haver da nossa parte nenhuma objeção de que outra empresa fique com a energia", explicou o executivo. A Eletrobras pode ainda vender uma parte inferior aos 20% e ficar com o restante.
O diretor da estatal disse que o consórcio tem hoje uma reunião com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apresentação do projeto de captação. "Eles vão mostrar as condições da captação. O BNDES precisa que tenhamos os contratos fechados e o contrato de concessão assinado", informou o executivo. A expectativa de Casado é de que o contrato de concessão seja assinado na próxima semana. (Valor Online)
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