BRASÍLIA - Está praticamente fechada a negociação entre os investidores do projeto da Usina de Belo Monte e as empresas que vão fornecer as turbinas que vão gerar a energia da hidroelétrica. Segundo uma fonte da empresa Norte Energia S.A., formada pelos vencedores do leilão da usina, das 18 turbinas que serão instaladas, 14 deverão ser fornecidas pelo chamado "consórcio europeu", formado por empresas que possuem fábricas no Brasil. São elas: Alstom, Voith Siemens e Andritz.
Já as outras quatro turbinas deverão ser entregues pela argentina Impsa, que também possui fábrica em território nacional, em Pernambuco.
Segundo a mesma fonte, as conversas com as empreiteiras que querem construir a usina ainda não estão concluídas. Esse atraso deve-se a pelo menos três fatores, sendo que o principal é alto valor do seguro garantia que terá de ser apresentado pelos construtores. Essa é, segundo a fonte, uma exigência do BNDES que custa dinheiro às empreiteiras. O problema é que, segundo ele, além do seguro representar um custo para as empreiteiras, a despesa ainda pesa negativamente no balanço.Além disso, o consórcio de Belo Monte não está conseguindo reduzir o valor dos serviços, e o terceiro entrave é o excesso de interessados, já que, além de grandes construtoras que não estão no consórcio, as empreiteiras, que estão na Norte Energia, disputam os contratos.
Simplício
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que Furnas adie o início das operações da hidroelétrica de Simplício, no Município de Sapucaia, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por meio de sua representação em Petrópolis, o MPF decidiu adotar ações para evitar possíveis danos ambientais por conta do projeto. Um deles é pedir o adiamento do represamento do rio, previsto para o dia 15 de setembro, até que seja construído um sistema de esgoto em regiões que terão a vazão d'água reduzida após a conclusão da obra.
Essas obras de saneamento só ficarão prontas em dezembro de 2011. Além disso, uma segunda ação pede a elaboração de um plano de contingência para remediar possíveis problemas de qualidade de água no rio. As recomendações foram feitas pela procuradora da República, Vanessa Seguezzi, com base em estudos do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea/RJ) e pareceres técnicos de peritos ambientais do MPF, Ibama e Inea. Furnas terá até segunda-feira para responder se acatará as recomendações. (DCI)
Já as outras quatro turbinas deverão ser entregues pela argentina Impsa, que também possui fábrica em território nacional, em Pernambuco.
Segundo a mesma fonte, as conversas com as empreiteiras que querem construir a usina ainda não estão concluídas. Esse atraso deve-se a pelo menos três fatores, sendo que o principal é alto valor do seguro garantia que terá de ser apresentado pelos construtores. Essa é, segundo a fonte, uma exigência do BNDES que custa dinheiro às empreiteiras. O problema é que, segundo ele, além do seguro representar um custo para as empreiteiras, a despesa ainda pesa negativamente no balanço.Além disso, o consórcio de Belo Monte não está conseguindo reduzir o valor dos serviços, e o terceiro entrave é o excesso de interessados, já que, além de grandes construtoras que não estão no consórcio, as empreiteiras, que estão na Norte Energia, disputam os contratos.
Simplício
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que Furnas adie o início das operações da hidroelétrica de Simplício, no Município de Sapucaia, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por meio de sua representação em Petrópolis, o MPF decidiu adotar ações para evitar possíveis danos ambientais por conta do projeto. Um deles é pedir o adiamento do represamento do rio, previsto para o dia 15 de setembro, até que seja construído um sistema de esgoto em regiões que terão a vazão d'água reduzida após a conclusão da obra.
Essas obras de saneamento só ficarão prontas em dezembro de 2011. Além disso, uma segunda ação pede a elaboração de um plano de contingência para remediar possíveis problemas de qualidade de água no rio. As recomendações foram feitas pela procuradora da República, Vanessa Seguezzi, com base em estudos do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea/RJ) e pareceres técnicos de peritos ambientais do MPF, Ibama e Inea. Furnas terá até segunda-feira para responder se acatará as recomendações. (DCI)