Porto Velho (RO) - Ao visitar hoje (13) as obras de Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, que foi alvo de protestos de ambientalistas e sofreu atrasos na liberação de licenças ambientais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sem energia não há desenvolvimento. “O Brasil não vai abrir mão de ser autossuficiente em produção de energia, e energia limpa”, disse.
Jirau fica a cerca de 120 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia. A usina terá capacidade de produção de 3.300 megawatts (MW), suficiente para abastecer 10 milhões de casas. A previsão é de que a usina comece a operar em 2012.
O potencial do país para produzir energia limpa também foi ressaltado pelo presidente Lula. “O Brasil tem uma situação altamente privilegiada. Enquanto o mundo rico tem apenas 13% da sua energia elétrica limpa, o Brasil tem 85% da energia elétrica limpa. É um privilégio em um mundo que tanto clama para que se deixe de emitir gases de efeito estufa que estão esquentando o planeta”.
O presidente da República garantiu para os trabalhadores, vindos de vários estados para a construção das usinas, que não faltará emprego para eles após a conclusão das obras, em 2012. “Vai ter muito mais hidrelétricas”, disse lula.
Um desses trabalhadores é Cley Xavier Valadares, que veio do Maranhão há um ano e meio para trabalhar na construção de Jirau. Ele disse que no alojamento da hidrelétrica, a maioria das pessoas é de outros estados. “Só está desempregado quem quer. Oportunidade tem muito”.
Ao conceder a licença de instalação tanto para Jirau quanto para Santo Antônio, o Ibama determinou que os consórcios vencedores realizem uma série de medidas mitigatórias como projetos de habitação popular, saneamento e aplicação de recursos para pesquisa de espécies em extinção.
Para a construção de Jirau, foi preciso retirar populações ribeirinhas que foram realocadas pelo consórcio construtor da obra na Vila Nova Mutum-Paraná. Antes de seguir para a usina, Lula visitou a vila, onde afirmou, em discurso, que não se pode fazer obra de grande porte sem cumprir as compensações acordadas. “Não podemos mais fazer hidrelétricas como na década de 50, que se prometia um monte de coisa e não se cumpria, tanto o governo quanto os empresários”.
Jirau é construída pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil, formado pelas empresas Suez Energy (50,1%), Eletrosul (20%), Chesf (20%) e Camargo Corrêa (9,9%). No leilão de concessão para a construção de Jirau, o preço inicial proposto foi de R$ 91 por MW-hora e o grupo vencedor ofereceu R$ 71,40.
A usina terá 46 turbinas do tipo bulbo, usadas quando a força do próprio rio gera energia contínua, sem necessidade de grandes quedas d’água e diminui a extensão da área alagada.
Jirau integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é a maior hidrelétrica em construção hoje no Brasil, na qual serão investidos R$ 11 bilhões. Parte desse dinheiro vem do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Agência Brasil)
Jirau fica a cerca de 120 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia. A usina terá capacidade de produção de 3.300 megawatts (MW), suficiente para abastecer 10 milhões de casas. A previsão é de que a usina comece a operar em 2012.
O potencial do país para produzir energia limpa também foi ressaltado pelo presidente Lula. “O Brasil tem uma situação altamente privilegiada. Enquanto o mundo rico tem apenas 13% da sua energia elétrica limpa, o Brasil tem 85% da energia elétrica limpa. É um privilégio em um mundo que tanto clama para que se deixe de emitir gases de efeito estufa que estão esquentando o planeta”.
O presidente da República garantiu para os trabalhadores, vindos de vários estados para a construção das usinas, que não faltará emprego para eles após a conclusão das obras, em 2012. “Vai ter muito mais hidrelétricas”, disse lula.
Um desses trabalhadores é Cley Xavier Valadares, que veio do Maranhão há um ano e meio para trabalhar na construção de Jirau. Ele disse que no alojamento da hidrelétrica, a maioria das pessoas é de outros estados. “Só está desempregado quem quer. Oportunidade tem muito”.
Ao conceder a licença de instalação tanto para Jirau quanto para Santo Antônio, o Ibama determinou que os consórcios vencedores realizem uma série de medidas mitigatórias como projetos de habitação popular, saneamento e aplicação de recursos para pesquisa de espécies em extinção.
Para a construção de Jirau, foi preciso retirar populações ribeirinhas que foram realocadas pelo consórcio construtor da obra na Vila Nova Mutum-Paraná. Antes de seguir para a usina, Lula visitou a vila, onde afirmou, em discurso, que não se pode fazer obra de grande porte sem cumprir as compensações acordadas. “Não podemos mais fazer hidrelétricas como na década de 50, que se prometia um monte de coisa e não se cumpria, tanto o governo quanto os empresários”.
Jirau é construída pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil, formado pelas empresas Suez Energy (50,1%), Eletrosul (20%), Chesf (20%) e Camargo Corrêa (9,9%). No leilão de concessão para a construção de Jirau, o preço inicial proposto foi de R$ 91 por MW-hora e o grupo vencedor ofereceu R$ 71,40.
A usina terá 46 turbinas do tipo bulbo, usadas quando a força do próprio rio gera energia contínua, sem necessidade de grandes quedas d’água e diminui a extensão da área alagada.
Jirau integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é a maior hidrelétrica em construção hoje no Brasil, na qual serão investidos R$ 11 bilhões. Parte desse dinheiro vem do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Agência Brasil)