O preço teto estabelecido para a energia eólica nos leilões de reserva e de fontes renováveis, o A-3, foi considerado adequado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A tarifa, de R$167 por MWh, é 11,6% menor do que a do primeiro leilão de reserva, que foi realizado no ano passado e contou somente com projetos de geração de energia a partir do vento. Na ocasião, o preço médio do certame caiu dos R$189 MWh iniciais e ficou em R$148MWh.
"Esse valor dá condições para que sejam fechados projetos bons, viáveis, com fator de capacidade da ordem de 40% a 42%", avalia o vice-presidente executivo da Abeeólica, Pedro Perreli. Nas contas do executivo, mais de 60% dos 11.214MW inscritos para a licitação conseguirão competir dentro das condições estabelecidas pela Aneel. "Temos uma expectativa de que sejam comercializados algo entre 2.000MW e 2.500MW", prevê.
O diretor da associação também aponta como "muito favorável" a mudança nos lotes mínimos para a contratação da energia dos parques eólicos, que passou de 1MW para 0,1MW. "Isso dá uma diferença significativa no resultado operacional do projeto. Não só vai dar mais segurança aos empreendedores, como principalmente mais rentabilidade", explica Perreli. O executivo também destaca que a mudança atende a um pleito antigo dos agentes, o que mostra uma sincronia entre o governo e o setor.
Perreli lembra que a regulação desenhada para a energia eólica foi baseada em hidrelétricas, que contam com unidades geradoras com grande potência, como em Itaipu, onde há turbinas de 750MW. Nos parques eólicos, os aerogeradores são muitos, e a potência de cada é muito menor - normalmente entre 1,2MW e 2MW. "Isso é um trabalho técnico de adaptação das regras", afirma.
Mesmo com as condições favoráveis, a Abeeólica não acredita que o preço final das licitações seja inferior aos do primeiro leilão eólico, que surpreendeu o mercado em 2009. "Acho difícil isso acontecer. Do leilão anterior para hoje se passaram apenas sete meses. Não tem uma distância, como houve do Proinfa para o leilão de reserva, quando tivemos cinco anos nos quais foram sendo resolvidas algumas dificuldades que apareceram", analisa Perreli. (Jornal da Energia)
"Esse valor dá condições para que sejam fechados projetos bons, viáveis, com fator de capacidade da ordem de 40% a 42%", avalia o vice-presidente executivo da Abeeólica, Pedro Perreli. Nas contas do executivo, mais de 60% dos 11.214MW inscritos para a licitação conseguirão competir dentro das condições estabelecidas pela Aneel. "Temos uma expectativa de que sejam comercializados algo entre 2.000MW e 2.500MW", prevê.
O diretor da associação também aponta como "muito favorável" a mudança nos lotes mínimos para a contratação da energia dos parques eólicos, que passou de 1MW para 0,1MW. "Isso dá uma diferença significativa no resultado operacional do projeto. Não só vai dar mais segurança aos empreendedores, como principalmente mais rentabilidade", explica Perreli. O executivo também destaca que a mudança atende a um pleito antigo dos agentes, o que mostra uma sincronia entre o governo e o setor.
Perreli lembra que a regulação desenhada para a energia eólica foi baseada em hidrelétricas, que contam com unidades geradoras com grande potência, como em Itaipu, onde há turbinas de 750MW. Nos parques eólicos, os aerogeradores são muitos, e a potência de cada é muito menor - normalmente entre 1,2MW e 2MW. "Isso é um trabalho técnico de adaptação das regras", afirma.
Mesmo com as condições favoráveis, a Abeeólica não acredita que o preço final das licitações seja inferior aos do primeiro leilão eólico, que surpreendeu o mercado em 2009. "Acho difícil isso acontecer. Do leilão anterior para hoje se passaram apenas sete meses. Não tem uma distância, como houve do Proinfa para o leilão de reserva, quando tivemos cinco anos nos quais foram sendo resolvidas algumas dificuldades que apareceram", analisa Perreli. (Jornal da Energia)