O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou nesta quinta-feira (8) que algumas pendências podem atrapalhar a realização dos dois leilões de energia eólica, previstos para dias 18 e 19 de agosto.
De acordo com o executivo e representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), dentre as pendências, está a contabilização da energia eólica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela administração do mercado à vista. Além disso, também existem problemas em relação à cobrança de uma potência assegurada por parte do gerador e às penalidades que poderão ser impostas aos investidores, caso eles não entreguem o volume contratado. No entanto, Tolmasquim ressaltou que todas as dificuldades são contornáveis.
"Não há nada que não seja ultrapassável. Estamos dentro do prazo, já que o edital está sob audiência pública. Mas, em alguns casos, só a publicação de uma nota técnica soluciona o problema e não exige alterações", afirmou Tolmasquim, em entrevista durante evento do setor, no Rio.
Para o presidente da Abeeólica, Ricardo Simões, o interesse dos investidores no leilão depende diretamente da solução destas pendências. Ele admite que se não forem arrendados pelo menos 2 mil megawatts (MW) dos 5 MW previstos, o leilão “pode ser considerado um fracasso”.
Existe uma reunião marcada com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Abeeólica na próxima quarta-feira (14) para discutir as pendências e também alterações no edital.
TERMELÉTRICAS
Apesar de entidades como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já ter defendido a construção de usinas termelétricas na região Sul do País, Tolmasquim afirmou que esses empreendimentos só seriam construídos sob uma “necessidade enorme”.
Para o ONS as termelétricas iriam compor a energia da região Sul, aumentando a segurança energética nessa área. Já para o presidente da EPE, ao fazer isso, eles estariam indo contra a competição, por isso, as termelétricas só seriam construídas por uma razão muito forte.
Leilão A-5 está previsto para o fim do ano, segundo EPE
No fim deste ano deve haver mais um leilão de energia renovável A-5, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Nesse leilão, serão licitadas nove hidrelétricas, sendo a maior delas a de Teles Pires, com potência de 1800 megawatts (MW).
O processo licitatório será realizado para garantir a demanda das distribuidoras, que segundo Tolmasquim, não será completamente preenchida com as quatro hidrelétricas que serão leiloadas no dia 30 de julho.
Tolmasquim também reiterou nesta quinta-feira (8), no Rio, que as termelétricas só participarão do processo caso as hidrelétricas não consigam licença. (Setorial News)
De acordo com o executivo e representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), dentre as pendências, está a contabilização da energia eólica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela administração do mercado à vista. Além disso, também existem problemas em relação à cobrança de uma potência assegurada por parte do gerador e às penalidades que poderão ser impostas aos investidores, caso eles não entreguem o volume contratado. No entanto, Tolmasquim ressaltou que todas as dificuldades são contornáveis.
"Não há nada que não seja ultrapassável. Estamos dentro do prazo, já que o edital está sob audiência pública. Mas, em alguns casos, só a publicação de uma nota técnica soluciona o problema e não exige alterações", afirmou Tolmasquim, em entrevista durante evento do setor, no Rio.
Para o presidente da Abeeólica, Ricardo Simões, o interesse dos investidores no leilão depende diretamente da solução destas pendências. Ele admite que se não forem arrendados pelo menos 2 mil megawatts (MW) dos 5 MW previstos, o leilão “pode ser considerado um fracasso”.
Existe uma reunião marcada com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Abeeólica na próxima quarta-feira (14) para discutir as pendências e também alterações no edital.
TERMELÉTRICAS
Apesar de entidades como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já ter defendido a construção de usinas termelétricas na região Sul do País, Tolmasquim afirmou que esses empreendimentos só seriam construídos sob uma “necessidade enorme”.
Para o ONS as termelétricas iriam compor a energia da região Sul, aumentando a segurança energética nessa área. Já para o presidente da EPE, ao fazer isso, eles estariam indo contra a competição, por isso, as termelétricas só seriam construídas por uma razão muito forte.
Leilão A-5 está previsto para o fim do ano, segundo EPE
No fim deste ano deve haver mais um leilão de energia renovável A-5, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Nesse leilão, serão licitadas nove hidrelétricas, sendo a maior delas a de Teles Pires, com potência de 1800 megawatts (MW).
O processo licitatório será realizado para garantir a demanda das distribuidoras, que segundo Tolmasquim, não será completamente preenchida com as quatro hidrelétricas que serão leiloadas no dia 30 de julho.
Tolmasquim também reiterou nesta quinta-feira (8), no Rio, que as termelétricas só participarão do processo caso as hidrelétricas não consigam licença. (Setorial News)