SÃO PAULO - O administrador da recuperação judicial da Celpa está avaliando alternativas jurídicas para que seja realizado o pagamento de uma remuneração atrasada aos funcionários da concessionária, e pretende dar um posicionamento sobre o tema à juíza responsável pelo processo na terça-feira.
"Eu sou muito sensível à questão trabalhista. Estamos avaliando alternativas jurídicas para que seja efetuado o pagamento", disse o administrador Mauro Santos, à Reuters.
"Mas o primeiro ponto é saber se existe dinheiro, não adianta liberar se os bancos recorrerem", disse ao se referir aos credores da empresa do grupo Rede Energia, que tem uma dívida total de cerca de 2 bilhões de reais, segundo balanços da empresa.
A empresa está impossibilitada de pagar as parcelas atrasadas do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) aos funcionários diante do processo de recuperação judicial e depende de uma decisão da juíza Maria Filomena Buarque.
Na semana passada, o Sindicato dos Urbanitários do Pará, que representa os funcionários da Celpa, realizou uma paralisação de 72 horas em manifestação quanto ao atraso do pagamento das parcelas e também em protesto em relação à gestão da companhia.
O sindicato tem expectativa de que uma decisão da Justiça ocorra nesta semana e não descarta nova paralisação caso isso não ocorra. Os trabalhadores realizam a próxima assembleia na próxima sexta-feira (30).
Os valores devidos pela Celpa aos trabalhadores são estimados entre 7 milhões e 8 milhões de reais - considerando o PCCS e os valores de reajustes referentes ao Plano Bresser.
CRÉDITOS - As divergências entre os valores de dívida apresentados pela Celpa e aqueles declarados pelos credores serão avaliados nos próximos 45 dias para depois serem publicados, segundo o administrador judicial Mauro Santos.
Os credores da Celpa tinham até a última sexta-feira (23) para apresentar as habilitações ou divergências quanto aos créditos apresentados pela empresa em edital publicado no Diário de Justiça do Pará, em 8 de março.
O administrador irá agora avaliar os valores declarados e o tipo de classificação dos créditos.
A Eletrobras é uma das principais credoras da empresa na qual detém cerca de 34 por cento de participação. (REUTERS)
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"Eu sou muito sensível à questão trabalhista. Estamos avaliando alternativas jurídicas para que seja efetuado o pagamento", disse o administrador Mauro Santos, à Reuters.
"Mas o primeiro ponto é saber se existe dinheiro, não adianta liberar se os bancos recorrerem", disse ao se referir aos credores da empresa do grupo Rede Energia, que tem uma dívida total de cerca de 2 bilhões de reais, segundo balanços da empresa.
A empresa está impossibilitada de pagar as parcelas atrasadas do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) aos funcionários diante do processo de recuperação judicial e depende de uma decisão da juíza Maria Filomena Buarque.
Na semana passada, o Sindicato dos Urbanitários do Pará, que representa os funcionários da Celpa, realizou uma paralisação de 72 horas em manifestação quanto ao atraso do pagamento das parcelas e também em protesto em relação à gestão da companhia.
O sindicato tem expectativa de que uma decisão da Justiça ocorra nesta semana e não descarta nova paralisação caso isso não ocorra. Os trabalhadores realizam a próxima assembleia na próxima sexta-feira (30).
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Os credores da Celpa tinham até a última sexta-feira (23) para apresentar as habilitações ou divergências quanto aos créditos apresentados pela empresa em edital publicado no Diário de Justiça do Pará, em 8 de março.
O administrador irá agora avaliar os valores declarados e o tipo de classificação dos créditos.
A Eletrobras é uma das principais credoras da empresa na qual detém cerca de 34 por cento de participação. (REUTERS)
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