terça-feira, 27 de março de 2012

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Copel, State Grid, Cemig, UHEs Santo Antônio e Jirau

Lucro da Copel cresce 25,6% no 4o tri, para R$188,7 mi
A Copel teve lucro líquido de 188,7 milhões de reais, crescimento de 25,6 por cento sobre um ano antes, informou a estatal paranaense de energia. A companhia fechou o ano com lucro de 1,17 bilhão de reais, 16,5 por cento a mais do que em 2010. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) nos últimos três meses de 2011 somou 301,6 milhões de reais, mais que o dobro dos 131,8 milhões de reais do último trimestre de 2010. No ano, o Ebitda somou 1,8 bilhão de reais, contra 1,4 bilhão de reais em 2010. O mercado fio da Copel Distribuição -formado por mercado cativo, suprimento a concessionárias e permissionárias no Paraná e consumidores livres na área de concessão- aumentou 4,4 por cento em 2011, para 26.194 GWh. A receita operacional da companhia subiu 10,8 por cento no trimestre, na comparação anual, a 2,093 bilhões de reais. Enquanto isso, os custos e despesas operacionais avançaram 2,5 por cento no período, a 1,94 bilhão de reais. A companhia fechou o ano com lucro de 1,17 bilhão de reais, 16,5 por cento a mais do que em 2010. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) nos últimos três meses de 2011 somou 301,6 milhões de reais, mais que o dobro dos 131,8 milhões de reais do último trimestre de 2010. No ano, o Ebitda somou 1,8 bilhão de reais, contra 1,4 bilhão de reais em 2010. O mercado fio da Copel Distribuição -formado por mercado cativo, suprimento a concessionárias e permissionárias no Paraná e consumidores livres na área de concessão- aumentou 4,4 por cento em 2011, para 26.194 GWh. A receita operacional da companhia subiu 10,8 por cento no trimestre, na comparação anual, a 2,093 bilhões de reais. Enquanto isso, os custos e despesas operacionais avançaram 2,5 por cento no período, a 1,94 bilhão de reais. (Agência Estado)
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State Grid reafirma planos de reforçar atuação no Brasil
O vice-presidente executivo sênior da State Grid, Baosen Zheng, reafirmou a intenção da empresa chinesa de reforçar sua atuação no Brasil. Nos planos dos executivos, está a possibilidade de instalação de fábricas no Brasil, com transferência de tecnologia e compatilhamento de experiências com parceiros brasileiros. Zheng esteve em encontro com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acompanhado de outros dirigentes da empresa. Em resposta à manifestação dos diretores da State Grid de dar prioridade a investimentos no setor elétrico nacional em parceria com a Eletrobras, o ministro recomendou ao presidente da empresa, José da Costa Neto, que prossiga as negociações nesse sentido. O grupo deverá ser recebido na terça-feira, 27, na sede da Eletrobras. Lobão e o secretário executivo do MME, Marcio Zimmermann, destacaram oportunidades de negócios também no segmento de fabricação de equipamentos e tecnologias para o setor elétrico brasileiro. O ministro defendeu que os fabricantes chineses de equipamentos instalem plantas industriais no Brasil, capazes de gerar empregos e tecnologia no país.

Cemig estuda repassar participação em empresas de transmissão para Taesa
A Cemig estuda repassar para a Taesa todas as participações que mantém em empresas de transmissão de energia elétrica no país. A informação foi divulgada por meio de um comunicado ao mercado nesta segunda-feira, 26 de março. De acordo com o comunicado, a Cemig mantém participações na Empresa Catarinense de Transmissão de Energia (ECTE), Empresa Regional de Transmissão de Energia (ERTE), Empresa Norte de Transmissão de Energia (ENTE) Empresa Paranaense de Transmissão de Energia (ETEP), Empresa Amazonense de Transmissão de Energia Elétrica (EATE) e Empresa Brasileira de Transmissão de Energia (EBTE). O documento diz ainda que, caso seja considerada necessária, a Cemig colocará sob apreciação do Conselho de Administração ou da Assembléia Geral da Taesa uma proposta de reestruturação societária e diz que a empresa mineira e nem os membros por ela indicados irão intervir em qualquer deliberação sobre esta questão.

Trabalhadores das UHEs Santo Antônio e Jirau recusam proposta e decidem continuar em greve
Os trabalhadores das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, se reuniram em assembléia nesta segunda-feira, 26 de março, e decidiram manter a greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia, Raimundo Soares, a proposta apresentada pelas empresas Camargo Corrêa, responsável pelas obras em Jirau, e Odebrecht, em Santo Antônio, foi recusada pelos funcionários das usinas, que decidiram manter a greve. "As empresas apresentaram uma proposta de aumento de salário de 5%, além de abonar os dias em que os trabalhadores ficaram em greve. Depois da volta ao trabalho, as negociações continuariam. Mas os funcionários das hidrelétricas não aceitaram e querem que as empresas atendam todos os itens da pauta de reivindicações", contou Soares. A pauta tem 10 itens, entre eles o aumento de 30% do salário, cinco dias de folga a cada 70 dias trabalhados - atualmente a folga é a cada 90 dias -, aumento do valor da cesta básica de R$ 170 para R$ 350, plano de saúde gratuito extensivo a familiares, aumento de periculosidade e insalubridade e disponibilidade de um médico ginecologista no posto de saúde do canteiro de obras. Os trabalhadores da usina de Jirau estão em greve desde o dia 10 de março. Já os funcionários de Santo Antônio entraram em greve no último dia 20, em solidariedade aos trabalhadores da usina vizinha e com a mesma pauta de reivindicações. O Tribunal Regional do Trabalho já declarou ilegal e abusiva a greve dos funcionários de ambas as usinas, sob pena de multa diária de R$ 200 mil ao Sticcero. Nesta terça-feira, 27 de março, haverá mais uma reunião entre o consórcio Santo Antonio Energia e o sindicato, na qual será comunicado o resultado da assembleia.(Canal Energia)

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