A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pretende realizar um leilão para contratar obras de repotenciação em hidrelétricas existentes. Nesse sentido, a diretoria do órgão regulador aprovou nesta terça-feira (27/3) a abertura de uma audiência pública com o objetivo de ouvir sugestões de agentes do mercado sobre as regras propostas para a licitação.
Segundo cálculos da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), existe um potencial de 5,2GW em usinas - o que poderia ser explorado com a inserção de máquinas em poços vazios ou avanços tecnológicos. Embora não tragam necessariamente um ganho de garantia física, essas turbinas extras ajudariam a atender a demanda nos horários de pico com custos menores que as termelétricas, que hoje cumprem essa função.
"A proposta da área técnica é incentivar essa repotenciação ressarcindo os investimentos com recursos do Encargo de Serviços de Sistema (ESS) - que supostamente já seriam utilizados para pagar as térmicas. Prevê-se no médio prazo a substituição do atendimento da ponta por térmicas por novas unidades hídricas, o que tende a diminuir o custo", explicou Edvaldo Santana, relator do processo na Aneel.
A sugestão da agência é de que seja realizado um único leilão, em que os projetos de expansão de hidrelétricas competirão entre si. Antes disso, ainda haveria uma qualificação técnica, na qual seriam escolhidas as usinas que cumpririam melhor a tarefa para a qual elas seriam contratadas.
Caso, além de poder atender a demanda no pico, as usinas ganhem garantia física extra, os recursos provenientes dessa venda extra de energia poderiam ficar com o investidor. Com isso, a Aneel espera dar mais margem para deságios no certame.
"Esse é um caso em que a Aneel, apesar de ter uma ideia de proposta, não tem uma grande paixão por essa proposta, podendo aceitar qualquer contribuição melhor do que essa", ressaltou Santana, durante a votação da matéria. A audiência pública, por intercâmbio documental, acontece entre 29 de março e 30 de abril. (Jornal da Energia)
Segundo cálculos da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), existe um potencial de 5,2GW em usinas - o que poderia ser explorado com a inserção de máquinas em poços vazios ou avanços tecnológicos. Embora não tragam necessariamente um ganho de garantia física, essas turbinas extras ajudariam a atender a demanda nos horários de pico com custos menores que as termelétricas, que hoje cumprem essa função.
"A proposta da área técnica é incentivar essa repotenciação ressarcindo os investimentos com recursos do Encargo de Serviços de Sistema (ESS) - que supostamente já seriam utilizados para pagar as térmicas. Prevê-se no médio prazo a substituição do atendimento da ponta por térmicas por novas unidades hídricas, o que tende a diminuir o custo", explicou Edvaldo Santana, relator do processo na Aneel.
A sugestão da agência é de que seja realizado um único leilão, em que os projetos de expansão de hidrelétricas competirão entre si. Antes disso, ainda haveria uma qualificação técnica, na qual seriam escolhidas as usinas que cumpririam melhor a tarefa para a qual elas seriam contratadas.
Caso, além de poder atender a demanda no pico, as usinas ganhem garantia física extra, os recursos provenientes dessa venda extra de energia poderiam ficar com o investidor. Com isso, a Aneel espera dar mais margem para deságios no certame.
"Esse é um caso em que a Aneel, apesar de ter uma ideia de proposta, não tem uma grande paixão por essa proposta, podendo aceitar qualquer contribuição melhor do que essa", ressaltou Santana, durante a votação da matéria. A audiência pública, por intercâmbio documental, acontece entre 29 de março e 30 de abril. (Jornal da Energia)
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