O ESS, encargo que visa garantir a estabilidade do sistema elétrico e que pesa na conta de luz, deve apresentar um crescimento na arrecadação de 70,7% entre janeiro e maio deste ano, frente ao mesmo período do ano passado.
Estimativa da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) aponta para uma arrecadação de R$ 490 milhões nos cinco primeiros meses deste ano, frente a R$ 287 milhões de janeiro a maio de 2009. O Encargo de Serviços do Sistema cobre os custos incorridos para a manutenção da confiabilidade e da estabilidade do sistema para o atendimento do consumo.
Motivos
De acordo com a Abrace, o aumento se deve à adoção de um critério de segurança para as linhas de transmissão de Itaipu em dezembro do ano passado. A operação exigiu o uso de 2.500 MW de energia gerada de usinas térmicas, que são mais caras. O critério foi usado até maio.
Além disso, a maior arrecadação se deve a problemas na interligação entre os estados de Acre e Rondônia ao SNI (Sistema Interligado Nacional). As térmicas Termonorte I e II continuaram a ser despachadas, mesmo após a interligação, custo que passou a ser coberto integralmente pelo ESS.
Para o presidente da Abrace, Ricardo Lima, a indústria vê com preocupação o crescimento de encargos sobre a energia, o que tende a aumentar o custo dela no Brasil. “Hoje, o custo da energia usada pela indústria brasileira está entre os mais altos do mundo, o que compromete nossa competitividade no mercado internacional”, completa Lima.(Uol Economia)
Estimativa da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) aponta para uma arrecadação de R$ 490 milhões nos cinco primeiros meses deste ano, frente a R$ 287 milhões de janeiro a maio de 2009. O Encargo de Serviços do Sistema cobre os custos incorridos para a manutenção da confiabilidade e da estabilidade do sistema para o atendimento do consumo.
Motivos
De acordo com a Abrace, o aumento se deve à adoção de um critério de segurança para as linhas de transmissão de Itaipu em dezembro do ano passado. A operação exigiu o uso de 2.500 MW de energia gerada de usinas térmicas, que são mais caras. O critério foi usado até maio.
Além disso, a maior arrecadação se deve a problemas na interligação entre os estados de Acre e Rondônia ao SNI (Sistema Interligado Nacional). As térmicas Termonorte I e II continuaram a ser despachadas, mesmo após a interligação, custo que passou a ser coberto integralmente pelo ESS.
Para o presidente da Abrace, Ricardo Lima, a indústria vê com preocupação o crescimento de encargos sobre a energia, o que tende a aumentar o custo dela no Brasil. “Hoje, o custo da energia usada pela indústria brasileira está entre os mais altos do mundo, o que compromete nossa competitividade no mercado internacional”, completa Lima.(Uol Economia)