Durante a quarta edição do Encontro Nacional de Investidores em Pequenas Centrais Hidrelétricas, evento realizado em São Paulo, o superintendente de planejamento de geração da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Oduvaldo Barroso da Silva, optou por um discurso ponderado ao apontar as questões que envolvem o futuro da fonte, colocada em debate ontem terça-feira (20/3).
“A PCH precisa de incentivo? Precisa. Mas os investidores também precisam fazer a parte deles”, observou Silva. Para ele, as discussões devem ser feitas sem passionalidades. Silva criticou a qualidade dos projetos de pequenas centrais hidrelétricas e disse que estes “precisam ser bem feitos”.
Apesar do discurso de que a tecnologia de geração hídrica já está no limite, Silva pediu que os investidores buscassem alternativas tecnológicas, com objetivo de reduzir custos da fonte, tornando-a mais competitiva. “É preciso pensar em um uso múltiplo dos recursos hídricos, não só na geração de eletricidade”, aconselhou.
Em momento algum Silva afirmou que as usinas estão fora do jogo. No entanto, lembrou que a EPE, assim como outros órgãos ligados ao governo, trabalha com a política da modicidade tarifária e não pode optar por comprar uma energia mais cara para beneficiar um grupo econômico.
Um quadro apresentado pelo representante da EPE revela a situação dessas pequenas usinas. Entre 2005 e 2011, 200 projetos de PCHs foram inscritos em leilões. Desse total, apenas 28 conseguiram vender energia. Outros 71 não foram vecedores dos certames e 72 não foram habilitados por motivos técnicos.
São exatamente esses os projetos que os defensores da fonte querem viabilizar, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Charles Lenzi, que questiona a filosofia do governo de contratação baseada apenas no custo de geração. “Outros pontos deveriam ser considerados. É preciso olhar o custo global para poder enxergar os benefícios das PCHs”. (Jornal da Energia)
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“A PCH precisa de incentivo? Precisa. Mas os investidores também precisam fazer a parte deles”, observou Silva. Para ele, as discussões devem ser feitas sem passionalidades. Silva criticou a qualidade dos projetos de pequenas centrais hidrelétricas e disse que estes “precisam ser bem feitos”.
Apesar do discurso de que a tecnologia de geração hídrica já está no limite, Silva pediu que os investidores buscassem alternativas tecnológicas, com objetivo de reduzir custos da fonte, tornando-a mais competitiva. “É preciso pensar em um uso múltiplo dos recursos hídricos, não só na geração de eletricidade”, aconselhou.
Em momento algum Silva afirmou que as usinas estão fora do jogo. No entanto, lembrou que a EPE, assim como outros órgãos ligados ao governo, trabalha com a política da modicidade tarifária e não pode optar por comprar uma energia mais cara para beneficiar um grupo econômico.
Um quadro apresentado pelo representante da EPE revela a situação dessas pequenas usinas. Entre 2005 e 2011, 200 projetos de PCHs foram inscritos em leilões. Desse total, apenas 28 conseguiram vender energia. Outros 71 não foram vecedores dos certames e 72 não foram habilitados por motivos técnicos.
São exatamente esses os projetos que os defensores da fonte querem viabilizar, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Charles Lenzi, que questiona a filosofia do governo de contratação baseada apenas no custo de geração. “Outros pontos deveriam ser considerados. É preciso olhar o custo global para poder enxergar os benefícios das PCHs”. (Jornal da Energia)
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