O segundo leilão de energia de reserva (LER 2010), previsto para junho deste ano, deve alcançar o mesmo patamar do realizado no ano passado: 10.569 MW em 399 projetos eólicos inscritos, afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli, que participou, no dia 29 de abril, da mesa-redonda sobre energias renováveis na Ambiental Expo 2010 (2ª feira internacional de equipamentos e soluções para o meio ambiente). No entanto, os critérios do leilão não foram definidos até o momento.
Na palestra, ele apontou os seguintes itens como pontos críticos do setor de energia eólica: 1) inserção de 1 GW por ano ao longo de dez anos; 2) linhas de financiamento adequadas; 3) redução da burocracia para o licenciamento; 4) regras e leis ambientais claras; e 5) reforço nas linhas de transmissão (instalações de estações coletoras).
O mercado de energia eólica está em franca expansão, conforme Perrelli – No Brasil, a geração instalada cresceu 77,8% em 2009, quando foram gerados 1.225 GWh (gigawatts hora). Hoje a capacidade média instalada permite atender mais de 3,5 milhões de pessoas, além de gerar mais de 9.500 empregos diretos e indiretos.
A construção das usinas “fio d’ água” na Amazônia deve levar a uma capacidade adicional de geração dependente da “complementaridade” hídrica e eólica. Perrelli citou as usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira (mais 6.600 MW), e Belo Monte, no Xingu (mais 11.182 MW). “Isso sinaliza então uma necessidade de novos 8.800 MW adicionais de geração por fonte complementar (eólica e biomassa) a serem instalados até 2016”.
Eólica
O ano de 2009 terminou com 157.899 MW de capacidade instalada no mundo. Esse resultado significa mais 31% em relação à base instalada até 2008 (120.550 MW). No ranking, o Brasil ficou na 21ª colocação em capacidade instalada de energia - 605.6 MW. “A eólica é recente no Brasil e atualmente é mais barata do que todas as fontes fósseis”, complementou Perrelli.
Evento
Vice-presidente da COGEN (Associação da Indústria de Cogeração de Energia), Carlos Roberto Silvestrin citou o plano energético do Brasil “Não podemos esquecer as descobertas de gás”. Também participante da mesa-redonda, Cláudio Loureiro, diretor de desenvolvimento da General Eletric, citou a Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada (2016). “É preciso repensar a forma de atender essa demanda, deixando de sobrecarregar os sistemas”.
Lixo
Perrelli destacou a geração de energia a partir de lixões – assunto também discutido no evento. “Qual cidade hoje tem áreas disponíveis pra isso? Além do ‘economicamente’ viável, é preciso pensar nos aspectos regulatórios e sanitários. E ninguém quer aproveitar áreas para fins menos nobres”, concluiu Loureiro. (TN Petróleo)
Na palestra, ele apontou os seguintes itens como pontos críticos do setor de energia eólica: 1) inserção de 1 GW por ano ao longo de dez anos; 2) linhas de financiamento adequadas; 3) redução da burocracia para o licenciamento; 4) regras e leis ambientais claras; e 5) reforço nas linhas de transmissão (instalações de estações coletoras).
O mercado de energia eólica está em franca expansão, conforme Perrelli – No Brasil, a geração instalada cresceu 77,8% em 2009, quando foram gerados 1.225 GWh (gigawatts hora). Hoje a capacidade média instalada permite atender mais de 3,5 milhões de pessoas, além de gerar mais de 9.500 empregos diretos e indiretos.
A construção das usinas “fio d’ água” na Amazônia deve levar a uma capacidade adicional de geração dependente da “complementaridade” hídrica e eólica. Perrelli citou as usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira (mais 6.600 MW), e Belo Monte, no Xingu (mais 11.182 MW). “Isso sinaliza então uma necessidade de novos 8.800 MW adicionais de geração por fonte complementar (eólica e biomassa) a serem instalados até 2016”.
Eólica
O ano de 2009 terminou com 157.899 MW de capacidade instalada no mundo. Esse resultado significa mais 31% em relação à base instalada até 2008 (120.550 MW). No ranking, o Brasil ficou na 21ª colocação em capacidade instalada de energia - 605.6 MW. “A eólica é recente no Brasil e atualmente é mais barata do que todas as fontes fósseis”, complementou Perrelli.
Evento
Vice-presidente da COGEN (Associação da Indústria de Cogeração de Energia), Carlos Roberto Silvestrin citou o plano energético do Brasil “Não podemos esquecer as descobertas de gás”. Também participante da mesa-redonda, Cláudio Loureiro, diretor de desenvolvimento da General Eletric, citou a Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada (2016). “É preciso repensar a forma de atender essa demanda, deixando de sobrecarregar os sistemas”.
Lixo
Perrelli destacou a geração de energia a partir de lixões – assunto também discutido no evento. “Qual cidade hoje tem áreas disponíveis pra isso? Além do ‘economicamente’ viável, é preciso pensar nos aspectos regulatórios e sanitários. E ninguém quer aproveitar áreas para fins menos nobres”, concluiu Loureiro. (TN Petróleo)