O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) defendeu ontem (24), no Rio de Janeiro, a realização de leilões regionais para aumentar a segurança energética nos quatro subsistemas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A proposta de Chipp consiste em organizar leilões de acordo com a necessidades e potenciais de cada região do País.
De acordo com o diretor-geral do ONS, deveria ser feito um leilão para a construção de termoelétricas no subsistema Sul devido a interrupção da geração em Garabi e Uruguaiana por falta de gás, o que resultou na perda de 2.600MW de garantia em um mercado com demanda de 9 mil MW.
"Para o operador seria mais interessante se fizesse esse tipo de leilão. Tem que olhar regiões específicas e fontes específicas na diversidade da matriz. O Nordeste tem uma vocação de eólica incrível e, em vez de fazer leilão de eólica nacional, seria mais prudente fazer um leilão dirigido", explicou Chipp. "A matriz energética é de responsabilidade do governo, não é do resultado do leilão", acrescentou.
O diretor da ONS voltou a ressaltar que o órgão trabalha para evitar riscos de corte de energia e após relembrar uma situação em que em 2006 e 2009 foi necessária a transferência de energia do Nordeste para o Sul, classificou como “o fim da picada” se o Sul do País sofresse com desabastecimento enquanto os reservatórios do resto do Brasil tinham 90% de sua capacidade.
"Tem que levar essa ideia ao ministério, para ter um leilão específico. Não houve ainda uma análise estruturada, mas na hora que for discutido de forma estruturada e formalizada, acho que vai vingar, porque é notória a necessidade de térmicas no Sul", reforçou Chipp. (Setorial News)
De acordo com o diretor-geral do ONS, deveria ser feito um leilão para a construção de termoelétricas no subsistema Sul devido a interrupção da geração em Garabi e Uruguaiana por falta de gás, o que resultou na perda de 2.600MW de garantia em um mercado com demanda de 9 mil MW.
"Para o operador seria mais interessante se fizesse esse tipo de leilão. Tem que olhar regiões específicas e fontes específicas na diversidade da matriz. O Nordeste tem uma vocação de eólica incrível e, em vez de fazer leilão de eólica nacional, seria mais prudente fazer um leilão dirigido", explicou Chipp. "A matriz energética é de responsabilidade do governo, não é do resultado do leilão", acrescentou.
O diretor da ONS voltou a ressaltar que o órgão trabalha para evitar riscos de corte de energia e após relembrar uma situação em que em 2006 e 2009 foi necessária a transferência de energia do Nordeste para o Sul, classificou como “o fim da picada” se o Sul do País sofresse com desabastecimento enquanto os reservatórios do resto do Brasil tinham 90% de sua capacidade.
"Tem que levar essa ideia ao ministério, para ter um leilão específico. Não houve ainda uma análise estruturada, mas na hora que for discutido de forma estruturada e formalizada, acho que vai vingar, porque é notória a necessidade de térmicas no Sul", reforçou Chipp. (Setorial News)
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