Concessões: governo está na fase de definir se prorroga ou licita, diz Lobão
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou ontem (01/3), que já encaminhou ao Palácio do Planalto um estudo sobre as concessões do setor elétrico que vencerão a partir de 2015. “Estamos discutindo aperfeiçoamentos”, afirmou o ministro, que voltará a se reunir ainda hoje com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmannn, para discutir o assunto. Lobão explicou que a discussão no momento tem como foco a decisão politica a ser tomada no sentido de se manter ou não a lei atual, que determina a reversão para a União dos bens das concessionárias de geração, transmissão e distribuição, com a realização de nova licitação; ou prorrogá-las por 15, 20 ou 30 anos.
Governo assina empréstimo com Banco Mundial para projetos no setor de energia
O governo brasileiro e o Banco Mundial assinaram ontem (01/3) um contrato de empréstimo de US$ 106 milhões para o financiamento de ações na área de energia elétrica e mineração. O empréstimo vai beneficiar o Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral (Meta), concebido e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. Dentre as áreas beneficiadas, estão a elaboração de estudos, a compra de equipamentos, a universalização da energia elétrica e o aprimoramento de ações de sustentabilidade. As ações deverão ser implementadas em até oito anos. Na primeira etapa, que foi assinada hoje, serão US$ 53 milhões, sendo US$ 49 milhões financiados pelo Banco Mundial com contrapartida de US$ 4 milhões do governo federal. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, parte dos recursos será destinada ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) para o desenvolvimento de projetos na área. O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, disse que é importante para o órgão o apoio à produção de energia limpa. “O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo, o que, para nós, é um exemplo”, disse. Agência Brasil
Lobão admite intervenção na Celpa, a distribuidora de energia do Pará
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo poderá intervir na Centrais Elétricas do Pará (Celpa) para garantir a continuidade da prestação dos serviços. Em crise financeira, a distribuidora paraense de energia elétrica entrou com um pedido de recuperação judicial na terça-feira (28). “Se a Aneel achar que deve fazer a intervenção, o poder concedente faz. Não estamos cogitando fazer isso agora, mas pode vir a ocorrer exclusivamente para garantir o serviço, porque se trata de uma empresa privada que tem que gerir o seu próprio destino”, disse o ministro.
Energia eólica deve dominar leilão no dia 22 de março
O próximo leilão de energia, programado para acontecer no dia 22, deve ter como destaque, novamente, a contratação de energia das usinas eólicas. A expectativa é que a modalidade - que oferecerá 234 projetos na ocasião - seja responsável por fornecer 80% do volume total que será comprado pelo governo, calcula Élbia Mello, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). "O governo não antecipa quanto quer adquirir, mas esperamos manter essa participação, similar a que tivemos no leilão do final do ano passado." O teto do preço foi fixado em R$ 112 por megawatt/hora. A energia negociada na operação deve ser entregue em 2015. Otimistas com a possibilidade de ganhar espaço na matriz brasileira, as empresas de energia eólica se articulam para fomentarum mercado livre. O objetivo é poder vender para outros consumidores além do governo. "Essa ideia faz parte da agenda do ano. Dinheiro não falta. No ano passado, só o BNDES emprestou R$ 3 bilhões para projetos de energia renovável. "O setor de energia sempre interessou por ser um bom pagador de dividendos, o que nos ajuda a dosar os riscos da carteira de crédito", diz Rubens Takashi, da área jurídica do banco federal. "Agora queremos participar da consolidação das empresas de energia renovável."
Leia também:
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* Propostas reduzem encargos e tributos nas contas de energia elétrica
* Energia eólica pode ser solução para Norte e Nordeste diz Benedito de Lira
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou ontem (01/3), que já encaminhou ao Palácio do Planalto um estudo sobre as concessões do setor elétrico que vencerão a partir de 2015. “Estamos discutindo aperfeiçoamentos”, afirmou o ministro, que voltará a se reunir ainda hoje com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmannn, para discutir o assunto. Lobão explicou que a discussão no momento tem como foco a decisão politica a ser tomada no sentido de se manter ou não a lei atual, que determina a reversão para a União dos bens das concessionárias de geração, transmissão e distribuição, com a realização de nova licitação; ou prorrogá-las por 15, 20 ou 30 anos.
Governo assina empréstimo com Banco Mundial para projetos no setor de energia
O governo brasileiro e o Banco Mundial assinaram ontem (01/3) um contrato de empréstimo de US$ 106 milhões para o financiamento de ações na área de energia elétrica e mineração. O empréstimo vai beneficiar o Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral (Meta), concebido e coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. Dentre as áreas beneficiadas, estão a elaboração de estudos, a compra de equipamentos, a universalização da energia elétrica e o aprimoramento de ações de sustentabilidade. As ações deverão ser implementadas em até oito anos. Na primeira etapa, que foi assinada hoje, serão US$ 53 milhões, sendo US$ 49 milhões financiados pelo Banco Mundial com contrapartida de US$ 4 milhões do governo federal. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, parte dos recursos será destinada ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) para o desenvolvimento de projetos na área. O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop, disse que é importante para o órgão o apoio à produção de energia limpa. “O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo, o que, para nós, é um exemplo”, disse. Agência Brasil
Lobão admite intervenção na Celpa, a distribuidora de energia do Pará
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo poderá intervir na Centrais Elétricas do Pará (Celpa) para garantir a continuidade da prestação dos serviços. Em crise financeira, a distribuidora paraense de energia elétrica entrou com um pedido de recuperação judicial na terça-feira (28). “Se a Aneel achar que deve fazer a intervenção, o poder concedente faz. Não estamos cogitando fazer isso agora, mas pode vir a ocorrer exclusivamente para garantir o serviço, porque se trata de uma empresa privada que tem que gerir o seu próprio destino”, disse o ministro.
Energia eólica deve dominar leilão no dia 22 de março
O próximo leilão de energia, programado para acontecer no dia 22, deve ter como destaque, novamente, a contratação de energia das usinas eólicas. A expectativa é que a modalidade - que oferecerá 234 projetos na ocasião - seja responsável por fornecer 80% do volume total que será comprado pelo governo, calcula Élbia Mello, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). "O governo não antecipa quanto quer adquirir, mas esperamos manter essa participação, similar a que tivemos no leilão do final do ano passado." O teto do preço foi fixado em R$ 112 por megawatt/hora. A energia negociada na operação deve ser entregue em 2015. Otimistas com a possibilidade de ganhar espaço na matriz brasileira, as empresas de energia eólica se articulam para fomentarum mercado livre. O objetivo é poder vender para outros consumidores além do governo. "Essa ideia faz parte da agenda do ano. Dinheiro não falta. No ano passado, só o BNDES emprestou R$ 3 bilhões para projetos de energia renovável. "O setor de energia sempre interessou por ser um bom pagador de dividendos, o que nos ajuda a dosar os riscos da carteira de crédito", diz Rubens Takashi, da área jurídica do banco federal. "Agora queremos participar da consolidação das empresas de energia renovável."
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