O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico se reuniu nesta segunda-feira (30/5/), para avaliar, dentre outros assuntos, as condições de atendimento ao Sistema Interligado Nacional e homologar as datas de tendências da entrada em operação comercial das usinas em construção.
A Secretaria de Energia Elétrica do MME apresentou um balanço das obras de expansão da geração e transmissão em todo o país. Com relação à geração, a meta de expansão para 2011 é 6.542 MW, dos quais 1.749,1 MW entraram em operação até maio. Quanto à transmissão, a meta é 3.103 km de linhas de transmissão e 10.162 MVA de transformação. Desse total, 772 km e 3.885 MVA, respectivamente, já entraram em operação.
O CMSE também avaliou as condições de atendimento do Sistema Interligado Nacional – SIN, o desempenho da operação e manutenção da CHESF e a homologação das datas de tendências da entrada em operação comercial das usinas em construção.
A CHESF mostrou os resultados dos processos de operação e manutenção da transmissão dos últimos cinco anos, com ênfase no desempenho do sistema de proteção e indicadores de disponibilidades dos ativos do sistema de transmissão. Os investimentos em modernização do sistema de proteção e controle também foram informados, com destaque para a instalação de proteções digitais em todas as linhas de transmissão de 230 kV e 500 kV até 2014.
Já o Operador Nacional do Sistema (ONS) apresentou a avaliação das condições eletroenergéticas de atendimento ao SIN para junho de 2011, com previsão de precipitação variando entre a média e abaixo da média na região Sul e próxima da média nas demais regiões. Considerando o cenário de afluências, a previsão é atingir no final do mês um armazenamento de 85,9% nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, 66,5% na Sul, 99,8 % na região Norte e 81,6% na Nordeste. O Operador também informou que não foi identificada, até o momento, a necessidade de geração térmica adicional pelos Procedimentos Operativos de Curto Prazo – POCP.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) expôs os resultados do monitoramento do mercado de energia elétrica e o aumento da inadimplência no setor. Em março de 2011, a inadimplência chegou a 56% do total de energia contabilizada no mercado de curto prazo, envolvendo agentes que comercializaram energia no Ambiente de Comercialização Regulado (ACR) e estão com usinas atrasadas.