Aneel define redução média de 7,61% na energia para consumidores do Ceará
A Aneel aprovou ontem (17) uma redução média de 7,61% na conta de luz para os clientes da Coelce. O valor é resultado dos cálculos da revisão tarifária, que é feita a cada quatro anos, e do reajuste, que é aplicado anualmente. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (22). Para as residências, haverá redução de 8,2% e para as indústrias, de 6,36%. A Coelce atende 2,8 milhões de unidades consumidoras localizadas em 184 municípios do Ceará. A distribuidora é a primeira a passar pelo 3º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas, aprovado em novembro passado. Segundo a Aneel, o valor pago a mais pelos consumidores durante o período de vigência da tarifa provisória já foi deduzido no cálculo final do reajuste. O valor da revisão tarifária da Coelce, também aprovado, mudou de -10,89% para -12,2% depois da suspensão de uma liminar que impedia a Aneel de considerar na definição da taxa de retorno das distribuidoras situadas no Norte e Nordeste o benefício fiscal que elas recebem. O novo valor da revisão foi deduzido do cálculo final do reajuste aprovado ontem.
Consumidores atendidos por cinco distribuidoras terão aumento na conta de luz
A Aneel aprovou ontem (17) o reajuste das tarifas de energia elétrica de cinco distribuidoras: Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), Energisa Sergipe, Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), AES Sul e Usina Hidrelétrica Nova Palma. Para a Cosern, o aumento será 6,05% para as residências e 7,35% para as indústrias, a partir do próximo domingo (22). A concessionária atende a 1,16 milhões de unidades consumidoras em todo o Rio Grande do Norte. As 630 mil unidades consumidoras localizadas em 63 municípios do estado de Sergipe atendidos pela Energisa terão um aumento de 5,21% para as residências e de 7,14% para as indústrias, também a partir de domingo (22). Para os consumidores baianos, o aumento será 6,15% para as unidades residenciais e 7,36% para as indústrias, também a partir de domingo (22). A Coelba atende a 5 milhões de unidades consumidoras em 415 municípios do estado da Bahia. Já para as distribuidoras do Rio Grande do Sul, o reajuste começa a valer na próxima quinta-feira (19). Para a AES Sul o aumento será 5,31% para as unidades residenciais e 5,98% para as industriais. A distribuidora atende a 1,19 milhão de unidades consumidoras em 118 municípios do Rio Grande do Sul. As tarifas da Nova Palma sofrerão reajuste de 3,72% para as residências e 3,01% para as indústrias. A empresa atende a 14 mil de unidades consumidoras nos municípios gaúchos de Faxinal do Soturno, Nova Palma, Dona Francisca, Ivorá, Silveira Martins, São João do Polêsine e Restinga Seca e parte dos municípios Santa Maria e Júlio de Castilhos. (Agência Brasil)
Cassação de outorga de usinas do Bertin pode ajudar A-3
Uma confirmação da cassação da outorga das usinas termelétricas do grupo Bertin em atraso pela Aneel pode ajudar a viabilizar o leilão de energia A-3, adiado por falta de demanda, disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, alertando para o fato de que a realização do leilão dependerá da demanda. "Dependendo da decisão da Aneel, vai haver um buraco". Se saírem essas usinas, vai se criar um espaço para as distribuidoras preverem essa demanda. Previsto inicialmente para março deste ano, o leilão para a compra de energia com entrega agendada a partir de janeiro de 2015, foi adiado para junho. Sobre o leilão A-5, Tolmasquim mostrou-se confiante na entrada dos projetos da hidrelétrica de Sinop, no Rio Teles Pires (MT) e da usina de Cachoeira Caldeirão (AP). Segundo ele, o processo de licenciamento ambiental de ambas está avançado. O executivo se mostrou reticente, no entanto, com o projeto de São Manoel, também em Mato Grosso. "Espero que São Manoel não fique de fora. Atrasamos o leilão para ver se ela entra, mas é a mais atrasada", disse. Para o presidente da EPE, a resolução das questões indígenas é o ponto mais sensível do licenciamento do projeto. "Está difícil, mas estou otimista".
Perda de receitas pode chegar a R$ 5 bi, diz Eletrobras
A perda de receitas da Eletrobras com o fim das concessões do setor elétrico que estão por vencer podem chegar a R$ 5 bilhões, disse nesta terça-feira o presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto. Segundo ele, ainda não se sabe se o governo colocará os ativos novamente em licitação ou se renovará os contratos. Porém, a expectativa é de menor receita, uma vez que os novos contratos deverão prever energia a um preço mais barato, já que os ativos já estarão amortizados."Se houver relicitação, vamos concorrer às nossas e às outras (usinas)", disse. Ele espera, porém, que haja renovação. "Temos acompanhado e a impressão que tenho é que caminhamos para renovação." A perda de receitas deve ser compensada com novos empreendimentos da Eletrobras que devem começar a operar nos próximos anos, como as usinas de Jirau, Santo Antônio, Angra 3 e eólicas, entre outros. "As coisas seriam razoavelmente compensadas", declarou em palestra durante o seminário Parcerias para o Desenvolvimento - Concessões e PPPs. Carvalho Neto saiu sem falar com a imprensa. (Agencia Estado)
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